Descubra quais foram os últimos títulos que contaram com o nome de Walt Disney nos créditos
Izabela Queiroz Publicado em 19/05/2024, às 11h00
No início da década de 20, um ilustrador comercial seria o responsável por transformar a indústria do cinema após se unir ao seu irmão, e fundar um dos maiores estúdios de animação de todos os tempos: Walter Elias Disney, o cineasta, roteirista, diretor, dublador, animador e filantropo, mais conhecido como Walt Disney, que lançou quase mil curtas e filmes animados após criar a empresa que hoje é conhecida como Walt Disney Productions.
Nascido em 1901, a vida do jovem ilustrador começaria a guinar no auge de seus 20 anos, quando os diversos títulos que referenciam Walt em seus créditos, se tornaram os responsáveis por levarem seu nome aos membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que lhe concederam 22 Oscars de 59 indicações à mais importante premiação do cinema, assim como também, dois Golden Globe Special Achievement Awards e um Emmy.
O reconhecimento se tornou possível, pois, logo nos primeiros anos de sua carreira, Walt produziu grandes obras, como a série de curtas de animação, 'Silly Symphonies' que contou com 75 desenhos lançados entre 1929 e 1939, lhe rendendo 7 Oscars, ou ainda, ‘Branca de Neve e os Sete Anões’ (1937), a primeira animação em longa-metragem do estúdio que anos depois receberia um Oscar honorário por sua contribuição à sétima arte.
Além disso, é possível mencionar também ‘Fantasia’ (1940), primeira produção que combina traços animados com música clássica, e que se tornou o gatilho para a criação de um sistema de reprodução de áudio inédito chamado de Fantasound System, que passou a ser utilizado em diversos cinemas ao longo dos anos.
Ainda assim, nos primeiros anos da Disney surgiram também grandes títulos que tiveram o toquezinho de Walt na produção como ‘Pinóquio’ (1940), ‘Dumbo’ (1941), ‘Bambi’ (1942), ‘Cinderela’ (1950), ‘Alice no País das Maravilhas’ (1951), ‘Peter Pan’ (1953), ‘A Dama e o Vagabundo’ (1955) e ‘Bela Adormecida’ (1959).
Em pouco mais de vinte anos de carreira, Walt já acumulava grandes feitos, mas apesar de ainda possuir diversos planos e sonhos relacionados ao mundo mágico das animações, em 1966, ele foi diagnosticado com câncer de pulmão, uma triste consequência do hábito que ele adquiriu ainda na época da Primeira Guerra Mundial: fumar.
Conforme explica o jornal The Sun, na tentativa de salvar sua vida, Walt se submeteu a uma cirurgia para remover um de seus pulmões afetado pelo tumor maligno, mas não foi o suficiente para salvá-lo. Com isso, em dezembro daquele mesmo ano, Walt morreu aos 65 anos.
Walt se foi, mas o seu legado se estende até hoje, visto que além de todos os títulos já mencionados neste texto, nos últimos anos de sua vida, ele lançou '101 Dalmatas' em 1961 e ‘Mary Poppins’, a história que ganhou cinco Oscars e acompanha a babá que possui poderes mágicos e é levada a uma família londrina pelo vento em um guarda-chuva voador.
Assim como também, foi responsável por produzir ‘O Diabólico Agente D.C’ em 1965, e foi creditado por fim em ‘Mogli — O Menino Lobo’, filme que ele atuou na produção, mas que acabou não o acompanhando nas telonas, já que a animação foi lançada em 1967, meses após a sua morte.
