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Viva a História / Sexta-feira 13

Por que as pessoas acreditam que sexta-feira 13 é um dia de azar?

Essa antiga superstição ligada a sexta-feira 13 surgiu há milhares de anos. Entenda!

Letícia Yazbek Publicado em 13/01/2023, às 10h29 - Atualizado em 13/10/2023, às 11h09

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Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

O número 13 na cultura ocidental é associado à má sorte, assim como o último dia útil da semana. Por isso, quando o dia 13 do mês cai em uma sexta-feira, é considerado um dia de azar, e muitas pessoas evitam cruzar com gatos pretos e passar debaixo de escadas, por exemplo.

Há diversas histórias sobre o misticismo da sexta-feira 13 ser um dia de azar. A maioria delas está ligada ao cristianismo e à mitologia.

As lendas sobre a sexta-feira 13 ser um dia de azar tiveram início em histórias da mitologia nórdica. Uma delas diz que Loki, um espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado em um banquete para 12 convidados, causando uma grande briga. Aí, surgiu a superstição de que convidar 13 pessoas para jantar era sinônimo de confusão, e o número ficou marcado como símbolo de azar.

Frigga, a deusa da fertilidade, também teria relação com a sexta-feira 13. Segundo a lenda Frigga, o demônio e outras onze bruxas saíam toda sexta-feira para rogar pragas contra a humanidade.

A superstição se espalhou pela Europa e foi reforçada pela história de Jesus Cristo — ele teria sido crucificado em uma sexta-feira e, na última ceia com os apóstolos, haveria 13 pessoas à mesa.

Além disso, a data tem explicações na história da França medieval. O rei Felipe IV teria tentado se filiar à ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, mas foi recusado. Então, ele teria ordenado a perseguição dos templários, em uma sexta-feira, 13 de outubro de 1307.

Consultoria: Cláudio U. Carlan (professor de história antiga da UNIFAL-MG).