Conheça alguns fatos dos livros de 'As Crônicas de Nárnia', do autor C.S. Lewis, que ficaram foram dos filmes adaptados pela Disney
Daniela Bazi Publicado em 20/03/2024, às 11h44
Em meados dos anos 2000, a Disney realizou três adaptações da renomada franquia “As Crônicas de Nárnia”, criada pelo autor irlandês C.S. Lewis: “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa” (2005), “Príncipe Caspian” (2008) e “A Viagem do Peregrino da Alvorada” (2010).
Contudo, assim como acontece em outras adaptações, muitos fatos presentes dos sete livros originais acabaram ficando de fora das versões cinematográficas desse adorado universo.
Pensando nisso, a RECREIO separou uma lista com cinco fatos dos livros de “As Crônicas de Nárnia” que não apareceram nos filmes. Confira!
O professor misterioso apresentado em “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa” tem uma importância muito maior do que muitos possam imaginar. Isso porque, nos livros, mais especificamente em “O Sobrinho do Mago”, é explicado que ele foi o menino que acompanhou a criação de Nárnia, sendo um dos primeiros humanos a visitar o reino mágico.
Durante o primeiro filme, Lúcia encontra o guarda-roupa com a passagem para Nárnia pela primeira vez enquanto brincava de esconde-esconde com seus irmãos. No livro, o primeiro contato que a caçula dos Pevensie tem com o roupeiro é quando ela está explorando a casa, mas não entra no grande armário. Sua viagem para o mundo mágico acontece apenas em seu segundo contato com o item quando, de fato, ela está brincando com Pedro, Susana e Edmundo.
Após a coroação dos Pevensie, os longas não explicam o que aconteceu em Nárnia no período em que os quatro irmãos governaram. Nos livros, é dito que Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia estiveram no poder por 15 anos antes de retornarem para a Inglaterra, em uma época que ficou conhecida como a “Era de Ouro de Nárnia”.
Entre os grandes feitos, está a vitória da batalha contra os gigantes do Norte que ameaçavam a vida dos narnianos, além de defender o reino aliado vizinho de Arquelândia, que estava sendo invadido por um dos pretendentes de Susana, que não aceitou ser rejeitado pela rainha.
Nos filmes adaptados pela Disney, Susana apresenta um papel importante como arqueira, e sempre está presente ao lado de seus irmãos durante as batalhas. Contudo, isso não acontece nos livros. Nas páginas de C.S. Lewis, a garota não vai para a linha de frente nas guerras, e apresenta mais habilidades em pontos como liderança política.
Ao total, a Disney adaptou apenas três dos sete livros de “As Crônicas de Nárnia”, e não teve a oportunidade de criar uma versão cinematográfica para a obra final, “A Última Batalha”. Sendo assim, o público que acompanhou a saga nos cinemas não sabe o que aconteceu com Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia após os acontecimentos de “A Viagem do Peregrino da Alvorada”.
No último livro, os Pevensie retornam para Nárnia por uma última vez, mesmo após Aslan os instruir que todos já estavam velhos demais para voltar — menos Susana. A obra afirma que a garota mais velha perdeu a fé em Nárnia, e se tornou uma mulher que apenas se importa com maquiagens e compromissos sociais, por isso acabou não recebendo o chamado para ir novamente para o mundo mágico.
Enquanto isso, Pedro, Edmundo, Lúcia, ao lado de outros amigos de Nárnia, recebem a visão do rei Tirian clamando por ajuda. Enquanto iniciavam sua jornada para o retorno, todos acabam mortos em um acidente de trem, que os leva diretamente para a terra mágica. Lá, encontram Aslan criando o apocalipse, e convocando os verdadeiros narnianos para ir ao País de Aslan, um local semelhante ao paraíso.
Ao serem chamados pelo leão, Pedro fecha permanentemente a passagem entre Nárnia e o mundo dos humanos, e os irmãos passam a viver no País de Aslan para sempre, enquanto Susana fica sozinha em nosso mundo.
