Confira alguns momentos presentes nos livros da franquia de 'As Crônicas de Nárnia' que precisam estar na nova adaptação da Netflix
Redação Publicado em 21/03/2024, às 11h20
Em meados do ano passado, os fãs da franquia “As Crônicas de Nárnia”, criada pelo autor irlandês C.S. Lewis, foram surpreendidos com a notícia de que Greta Gerwig, cineasta conhecida por dirigir o live-action de “Barbie”, será a responsável por dirigir a nova adaptação da saga, produzida pela Netflix.
Pouco tempo após o anúncio, durante uma entrevista ao podcast do Total Film, Greta afirmou estar “amedrontada” em comandar a nova produção — mas que isso era um bom sinal.
“Nem comecei a lidar com a ideia ainda, mas já estou amedrontada, o que é um ótimo ponto de partida. Acho que estar com medo sempre é um bom sinal. Talvez quando eu pare de ficar com medo, pensarei ‘Devo fazer isso em seguida’. Mas não, estou apavorada. É extraordinário e empolgante”, disse Gerwig.
Por outro lado, o CEO da Netflix, Ted Sarandos, prometeu em entrevista para a revista Time (via Omelete) que os novos filmes “não serão diferentes de como o público pode ter imaginado esses mundos, mas serão maiores e mais ousados do que eles pensavam”.
Com as expectativas extremamente altas, a RECREIO separou uma lista com quatro momentos da saga que precisam estar na nova adaptação de “As Crônicas de Nárnia”.
Durante as primeiras adaptações feitas pela Disney nos anos 2000, em nenhum momento é citado como Nárnia foi criada. A história é apresentada por completo no livro “O Sobrinho do Mago”, onde, além de explicar o começo do mundo mágico, também entendemos o surgimento do famoso poste de luz, e a origem de Jadis, a Rainha Branca. Durante a nova adaptação, seria muito interessante apresentar ao público, mesmo que de forma resumida, um pouco dessa intrigante história.
No filme lançado em 2005, o professor Digory Kirke surge apenas como um homem muito misterioso, dono da casa responsável por abrigar os Pevensie, mas nada é explicado sobre sua história. Na verdade, ele possui uma grande importância no livro, já que é o garoto responsável por presenciar a criação de Nárnia em “O Sobrinho do Mago”, além de se tornar tutor de Pedro anos depois. A nova adaptação tem a chance de corrigir esse erro da primeira adaptação, e reforçar a importância do personagem na versão da Netflix.
Em momento nenhum, os filmes dos anos 2000 apresentam detalhes sobre o que aconteceu durante o reinado de Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia — algo que é apresentado nos livros, e seria muito interessante ser apresentado nos filmes, mesmo que como cena pós-créditos.
Através das páginas, é explicado que os irmãos Pevensie governaram gloriosamente por 15 anos, trazendo muita alegria e prosperidade para Nárnia. O período em que os quatro permaneceram no trono foi tão bem-sucedido, que passou a ser conhecido como a “Era de Ouro de Nárnia”.
Nos anos 2000, a Disney adaptou apenas três dos sete livros da franquia de “As Crônicas de Nárnia”, e não teve a oportunidade de apresentar o verdadeiro final da saga, e o destino diferente de cada um dos irmãos Pevensie apresentado na obra “A Última Batalha”. Agora, Greta Gerwig e a Netflix tem a oportunidade de apresentar o desfecho dessa linda história para o público que nunca leu os livros.
