O easter egg de Mulan que quase ninguém percebeu

No ano de 1998, a Disney lançava seu mais novo filme de princesa, “Mulan”, obra responsável por adaptar o milenar conto chinês do século 6 intitulado “A Balada de Hua Mulan”, que acompanha a história de uma garota que decide se vestir de homem para conseguir assumir o lugar de seu pai no exército.

Assim como muitas produções do estúdio criado por Walt Disney, o longa conta com uma série de easter eggs escondidos que, muitas vezes, os fãs acabam não percebendo. Uma das referências é a obra de arte a “American Gothic”, de Grant Wood, que surge sendo representada entre os ancestrais da princesa.

Outro easter egg sutil é o exercício feito pelo pai de Mulan após receber a convocação para a guerra. Apesar de parecer uma cena comum, na verdade, os movimentos são um estilo de combate antigo conhecido como “Mulan Quan”, mesmo nome da protagonista.

Além disso, o filme também apresenta uma série de homenagens aos produtores da animação. Uma delas está presente logo no final da trama, quando, durante a batalha da protagonista com o vilão Shan Yu, podemos ver dois homens trabalhando em uma torre com os fogos de artifício. Na verdade, eles são Tony Bancroft e Barry Cook, diretores da obra.

Outro easter egg em homenagem aos produtores que quase ninguém sabe está presente na cena em que Mulan canta a música “Imagem”, e visita o santuário da família. Lá, é possível ver as lápides de seus ancestrais, que contam com escrituras em chinês antigo gravadas nas pedras.

Muitas pessoas podem ter acreditado que as palavras ali presentes eram nomes inventados pelo estúdio para representar os familiares da protagonista que já faleceram. Apesar de realmente serem nomes escritos, na verdade, eles não foram inventados — mas sim são uma homenagem aos animadores e pessoas envolvidas no projeto.

Relembre a cena completa!