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Escola / Curiosidades

Gibis e HQs: Qual é a diferença entre eles?

Descubra a resposta por trás deste questionamento feito por diversas pessoas

Thaís Mariano Publicado em 01/10/2021, às 11h00 - Atualizado às 11h54

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Imagem ilustrativa de revistas em quadrinhos - Pixabay
Imagem ilustrativa de revistas em quadrinhos - Pixabay

Para entender como surgiu o termo “Gibi”, é preciso voltar até o ano de 1930, período no qual as histórias em quadrinhos chegaram dos Estados Unidos — onde são chamadas de comic books — para o Brasil, graças ao jornalista Adolfo Aizen.

Como toda novidade, o modelo de contar histórias causou interesse e estranhamento, despertando a curiosidade de alguns e o desinteresse de outros. Aizen montou, então, um complemento infantil impresso para ser distribuído junto com o jornal “A Noite”, no qual as histórias saíam por capítulos, fazendo com que as pessoas comprassem a próxima edição para poder acompanhar. Logo a novidade virou febre entre as crianças e adolescentes, conquistando um público que era considerado uma mina de ouro para o mercado editorial e movimentado milhões de reais. 

É importante ressaltar que os primeiros impressos com narrações contadas através de desenhos, sátiras e charges com a intenção de entreter e criticar, remetem ao ano de 1837. Antes disso, já existiam esboços caricatos, porém não com o mesmo peso e desenvolvimento que ganharam anos depois. Nesse momento, os primeiros passos desse tipo de narrativa estavam começando a ser dados, e publicações como a revista “O Tico-Tico” de 1905, e posteriormente “O Malho”, foram considerados os primeiros quadrinhos nacionais.

Mas como surgiu o nome Gibi?

Foi percebido um aumento significativo nas vendas dos jornais no dia que o complemento infantil vinha acompanhando a edição. Jornais esses que eram distribuídos por garotos, em grande maioria pobres e negros, que tinham esse trabalho como alternativa para complementar a renda familiar. 

O termo “gibi” aparece em dicionários de meados de 1965 como “garoto negro”, “moleque” e outros substantivos parecidos. Essa era a forma de chamar os meninos responsáveis por venderem os jornais na época.

Em 1937, o jornalista Adolfo Aizen, o mesmo que trouxe exemplares das publicações estadunidenses para o Brasil, criou a revista em quadrinhos “Mirim”, agora lançada de forma completa, em um único volume para ler de uma vez.

Já no ano de 1939, Roberto Marinho lançou a revista chamada “Gibi”, que é o nome do personagem principal, para competir com o sucesso de Aizen. A partir daí, o termo, que já tinha se popularizado, passou a dar nome a esse tipo de publicação. 

Então qual a diferença entre Gibi e HQ’s?

A diferença está, basicamente, no nome. Enquanto gibi é uma expressão brasileira e geralmente associada à publicações nacionais para o público infantil, HQ é associado à publicações internacionais de heróis, ou com o mesmo estilo artístico. Retirando a denominação, ambas são histórias contadas através de desenho separados por pequenos quadros, dinâmicos e ritmados conforme a narrativa. 

Independente do nome, todo mundo com certeza tem uma história em quadrinhos que adora acompanhar, não é mesmo?! 

Agora que já sabe a diferença, boa leitura!


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