Saiba como surgiu este importante item do nosso dia a dia
Renato Lamanna Publicado em 10/09/2021, às 11h00 - Atualizado às 11h35
Durante uma tentativa de transformar xixi em ouro, em 1669, o alquimista alemão Henning Brandt descobriu, por acaso, uma substância nunca vista antes: o fósforo, elemento químico simbolizado pelo P, que brilha no escuro.
O elemento e o palito
Onze anos mais tarde, em 1680, a descoberta do novo elemento chegou aos ouvidos do físico irlandês Robert Boyle, que decidiu colocar o fósforo em uma folha áspera e esfregar ali um palito com enxofre. O resultado foi o esperado pelo cientista: o calor da fricção acendeu o palito
Perigo
Em 1827, o farmacêutico inglês John Walker fez outra descoberta: um palito de madeira poderia ser aceso (quando raspado em uma superfície áspera) se a ponta dele tivesse a mistura de sulfeto de antimônio, clorato de potássio, cola e amido. A ideia se tornou popular, mas era muito perigosa, pois os palitos acendiam sozinhos dentro da caixa!
Ideia esperta
Quase vinte anos depois, o sueco John Edvard Lundström decidiu separar os ingredientes inflamáveis do palito de fósforo, deixando uma parte na cabeça do palito e a outra na caixa. Isso evitou que fogo surgisse de repente! Era o surgimento dos fósforos de segurança, que deram origem aos modelos que usamos hoje.
Fonte: Estudo químico-quântico de compostos de fósforo: estabilidade e propriedades eletrônicas (Rommel Bezerra Viana, em tese de doutorado para o Instituto de Química de São Carlos-USP) e Swedish Match (distribuidora dos fósforos FiatLux).
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