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Entretenimento / Cinderela

A versão de 'Cinderela' descartada pela Disney

Um dos clássicos da Disney, 'Cinderela' poderia ter ganhado uma versão nas telinhas muito antes do longa-metragem que chegou aos cinemas em 1950

Cinderela em cena da animação lançada em 1950 - Reprodução/Disney
Cinderela em cena da animação lançada em 1950 - Reprodução/Disney

Conhecida como a princesa favorita de Walt Disney, Cinderela chegou aos cinemas em 1950 como uma adaptação da versão da história escrita pelo autor francêsCharles Perraultna obra "Contos da Mamãe Gansa", lançada no ano de 1697.

Na trama, Cinderela é uma jovem órfã que, após a morte de seu pai, se vê obrigada a servir suas duas meias-irmãs e sua madrasta. Ainda que a rotina seja difícil, ela nunca desiste de acreditar em dias melhores e, após ir ao baile com a ajuda de sua fada madrinha, conquista o coração do príncipe que se torna o responsável por transformar sua realidade.

A narrativa animada se tornou um dos clássicos da Disney, alcançando fãs até hoje. Ainda assim, o que alguns podem não imaginar é que, quase duas décadas antes da adorada versão em longa-metragem, a princesa quase ganhou uma versão em curta-metragem produzida pelo estúdio fundado por Roy e Walt Disney, ainda que essa tenha sido descartada antes de ser animada.

A versão de 'Cinderela' descartada pela Disney 

Acontece que, quando a Disney só produzia curtas, Walt planejou lançar uma versão da história na série de desenhos ‘Silly Symphonies’, que entre 1929 e 1939 lançou pouco mais que meia centena de títulos que tinham duração média de 9 minutos.

A ideia foi comunicada pelo estúdio em dezembro de 1933, conforme revelado pelo blog The Walt Disney Family Museum, e a preocupação era transmitir o romance e delicadeza da trama para as telas, mantendo também os elementos de comédia que era tão populares na época.

Para isso, foi definido que Burt Gillett, que dirigiu o grande sucesso ‘Três Porquinhos’ de ‘Silly Symphonies’, seria o cineasta responsável, assim como foi exposto que as canções seriam compostas por Frank Churchill, nome famoso no estúdio, visto que esteve por trás de músicas como “Quem tem medo do lobo mau?” da mesma produção assinada por Gillet.

Foi durante a fase de desenvolvimento de roteiro desse curta que cenas icônicas, que foram adaptadas para o longa-metragem, foram criadas, como a sequência do baile, onde Cinderela dança com o Príncipe e o fundo do palácio desaparece, os colocando em uma espécie de realidade paralela onde apenas eles existem.

No entanto, ainda que a animação parecesse promissora, a ideia acabou sendo engavetada. O motivo? Ninguém sabe! Mas, conforme revelado pelo blog The Walt Disney Family Museum, todas as ideias desse projeto estão preservadas nos Arquivos do estúdio.