A Pequena Sereia é uma adaptação do livro de Hans Christian Andersen
Redação Publicado em 21/03/2023, às 14h46 - Atualizado em 17/11/2023, às 11h07
Fazendo parte da lista de clássicos da Casa do Mickey, "A Pequena Sereia” chegou aos cinemas em 17 de novembro de 1989 para apresentar a história de Ariel, a princesa de Atlântida que tinha o desejo de deixar o fundo do mar e viver entre os humanos na terra.
A trama, que foi responsável por iniciar a Era da Renascença Disney, é uma adaptação do enredo apresentado pela primeira vez nas páginas, mais precisamente, no conto que recebe o mesmo título da animação, escrito pelo dinamarquêsHans Christian Andersen em 1837.
Pensando nisso, listamos abaixo 5 diferenças entre o livro e o filme de "A Pequena Sereia” que você precisa conhecer. Confira a lista!
Na história que pode ser lida, os personagens são referidos de forma menos impessoal, já que não recebem nomes e são chamados apenas por seus títulos, ou seja, A Pequena Sereia, O Rei do Mar e A Bruxa do Mar. Enquanto isso, na trama que pode ser assistida, essas figuras são chamadas de Ariel, Rei Tritão e Úrsula.
Uma das principais diferenças é o que incentiva Ariel a tentar viver na superfície. Isso porque, na animação, ela se apaixona pelo príncipe Éric, e o amor impossível entre a sereia e um humano, é o que serve de gatilho para que ela faça um trato com Úrsula para ganhar pernas. Já no conto, conforme diz o ScreenRant, a personagem deseja se casar com um homem para se tornar imortal, visto que, caso não o fizesse, viveria até seus trezentos anos, mas depois se transformaria em espuma do mar.
No filme, Úrsula é a bruxa exilada que faz um trato com Ariel em busca de suprir apenas seus desejos maléficos, e voltar ao palácio da realeza. No livro, a vilã vive dos ossos de marinheiros afogados, mas esse é seu maior ato de crueldade, já que quem explica a princesa que ela pode se tornar imortal, é sua própria avó, enquanto Úrsula, apenas ajuda a filha do rei Tritão a subir a superfície como uma ‘humana’ sem receber nada em troca.
A transformação de Ariel em uma humana acontece de forma indolor na animação, visto que suas pernas apenas surgem magicamente, enquanto sua voz é armazenada em uma concha por Úrsula. Já na história escrita por Hans Christian Andersen, a modificação da calda em pernas é descrita como dolorosa, enquanto a sereia perde a voz por ter sua língua cortada de sua boca.
A relação das sereias com a superfície é bem diferente nas duas obras. No filme, não é permitido que Ariel e suas irmãs explorem o local, e caso façam, são vistas com maus olhos, já que estão descumprindo as ordens do rei. Já no conto, visitas ao topo do mar podem ser realizadas sem nenhum problema após as sereias completarem 15 anos.
