Cena do filme Lilo & Stitch - Divulgação/Disney
Organismo

O que difere organismos de crianças e adultos?

Confira os principais fatos!

Letícia Yazbek Publicado em 11/07/2020, às 10h23 - Atualizado às 10h25

Crianças precisam dormir mais do que adultos: até os 3 anos, elas devem descansar cerca de 10 horas por noite. Depois, disso, o ideal é manter uma média 9 horas. É que, durante o sono, ocorrem vários processos que são mais intensos nas crianças e adolescentes do que nos adultos. Por exemplo: dormir ajuda a liberar o hormônio que estimula o crescimento; e é durante o sono que armazenamos todo o aprendizado do dia (e as crianças frequentam a escola!).

A maioria das crianças se mexe menos do que os adultos quando está dormindo, pois é durante o sono que acontece o desenvolvimento do sistema nervoso central. Assim, o descanso é mais longo e profundo!

Por dormirem mais do que os adultos, as crianças acabam tendo mais energia. O período de sono ajuda a criar um tipo de depósito de energia, que pode ser gasto a qualquer momento. Adultos também têm energia suficiente para manter o corpo funcionando e fazer tarefas diárias, mas possuem compromissos como o trabalho, cuidar da casa e dos filhos, o que os deixam mais cansados.

A quantidade de ossos também muda de acordo com a fase da vida. Quando nasce, um bebê tem mais ossos do que um adulto. Apesar de já ter o organismo pronto para a vida fora do útero, ele ainda não possui os ossos completamente formados. Um recém-nascido chega ao mundo com cerca de 300 ossos – enquanto os adultos tem 206! Com o passar dos anos, alguns ossos se unem, formando outros mais fortes. Um exemplo é osso do quadril (ilíaco), formado da união dos ossos ílio, ísquio e púbis, que acontece no final da adolescência.

Ossos, ligamentos e músculos são menos rígidos nas crianças: o corpo ainda vai passar por várias transformações durante o crescimento. Isso dá mais flexibilidade, tornando as crianças capazes de fazer movimentos que os adultos não conseguem mais - conforme envelhecemos, o corpo fica mais firme e forte.

Por volta dos 6 meses de idade, os primeiros dentes começam a nascer. Aos 3 anos, a criança já tem 20 dentes de leite – 10 no maxilar superior e 10 no maxilar inferior. Eles ajudam na mastigação e no desenvolvimento da fala e dos ossos da face. Quando esse processo está perto do fim, os dentes permanentes se formam no osso. Eles crescem e vão empurrando os de leite, que têm raiz mais fina e começa a amolecer. Os de leite caem vão caindo conforme os novos ficam prontos. Um adulto fica 32 dentes permanentes: oito incisivos, quatro caninos, oito pré-molares e 12 molares (incluindo os quatro do siso).

Durante a infância, o sistema nervoso está em processo de desenvolvimento – as ligações estão se formando e o cérebro recebe novas informações o tempo todo. É por isso que as crianças têm mais facilidade de aprendizado. Além disso, elas são mais influenciadas por estímulos exteriores: se frequentar ambientes onde falam uma segunda língua, é provável que aprendam o idioma com facilidade.

O apetite das crianças é influenciado pela velocidade do crescimento. Elas costumam crescer em picos – períodos que duram pouco tempo. Isso significa que o apetite pode ser maior ou menor, dependendo da fase. Já os adultos têm o apetite estável. Além disso, crianças tiveram poucas experiências alimentares ao longo da vida. Assim, costumam rejeitar comidas com as quais não estão acostumadas.

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