Imagem ilustrativa de um termômetro - Pixabay
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Como o termômetro funciona?

Saiba mais sobre este instrumento utilizado para medir a temperatura do nosso corpo

Maria Carolina Cristianini Publicado em 20/08/2021, às 10h00 - Atualizado às 11h19

Os termômetros comuns usados para medir a febre são feitos de um tubo fino de vidro com um líquido prateado dentro. Esse líquido é um metal, chamado mercúrio.

Quando colocamos o termômetro embaixo do braço ou na boca, ocorre uma troca de calor entre o nosso corpo e o aparelho. Como o termômetro é pequeno, a temperatura do corpo humano não se altera, mas a do termômetro vai aumentando até ficar igual a nossa.

O mercúrio é uma substância que se expande ao se aquecer. Ou seja, ele passa a ocupar mais espaço. Então, conforme o mercúrio adquire a temperatura do nosso corpo, o líquido começa a subir pelo tubo. Quanto maior for a temperatura, mais alto no tubo de vidro o mercúrio vai chegar.

Depois de alguns minutos, o mercúrio atinge a mesma temperatura do nosso corpo. Então, basta verificar até que marca o líquido subiu no tubo. Cada marcação no vidro indica uma temperatura, como 37, 38, 39 ou 40 graus Celsius. A marca que o mercúrio tiver atingido é a temperatura do corpo naquele momento.

Para que o líquido não desça depressa demais até o reservatório na ponta do termômetro (antes que você tenha tempo de olhar a temperatura!), o tubo de vidro é bem fininho. Assim, o líquido volta devagar. E, para deixar o aparelho pronto para ser usado outra vez, é só deixá-lo em um lugar frio ou sacudi-lo para que o mercúrio retorne ao reservatório.

O mercúrio é a substância mais apropriada para termômetros usados em seres vivos porque é um líquido denso. Assim, ele demora ainda mais tempo para voltar ao reservatório quando está longe do corpo.

Já os termômetros digitais calculam a temperatura do corpo com a ajuda de sensores e de memória computadorizados.

Termômetros de ambiente funcionam do mesmo jeito, mas costumam ser feitos com álcool e corante vermelho ou azul. É que, nesse caso, o líquido está em contato constante com a fonte de calor ou frio. Assim, não há risco de a marcação sumir por causa das variações de temperatura.

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