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Entretenimento / Percy Jackson

Por que o terceiro filme de Percy Jackson não aconteceu?

Descubra quais foram os motivos que levaram a franquia Percy Jackson nos cinemas ao fim antes do lançamento de um terceiro filme

Redação Publicado em 20/01/2024, às 09h00

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Logan Lerman, Brandon T. Jackson, e Alexandra Daddario em "Percy Jackson e o Ladrão de Raios" (2010) - Reprodução/ 20th Century Fox
Logan Lerman, Brandon T. Jackson, e Alexandra Daddario em "Percy Jackson e o Ladrão de Raios" (2010) - Reprodução/ 20th Century Fox

Uma das sagas literárias mais amadas de todos os tempos é “Percy Jackson e os Olimpianos”, escrita pelo autor norte-americano Rick Riordan. Devido ao seu sucesso, a obra foi expandida para outros formatos, ganhando as telonas em dois filmes lançados em 2010 e 2012, “Percy Jackson e o Ladrão de Raios” e “Percy Jackson e o Mar de Monstros”, respectivamente, onde o personagem título da trama foi interpretado por Logan Lerman.

Mas, ainda que o enredo cinematográfico tenha deixado pontas soltas, um terceiro filme da franquia nunca chegou a ser lançado — por que isso aconteceu? 

A verdade, é que existe um grande motivo para a sequência não ter ganhado forma: a recepção do público e da crítica. Isso porque, por ser uma adaptação de uma história já consolidada, o esperado era que os filmes fossem um grande sucesso de bilheteria, visto que atrairia os fãs da trama que surgiu nas páginas para conferir a história 'ganhando vida' por meio de atores reais.

No entanto, os filmes se distanciaram muito do enredo original, visto que modificaram a personalidade dos personagens, figuras importantes para o desenvolvimento da história foram excluídas, termos e conceitos que fazem parte da mitologia da obra eram explicados de maneira confusa, dentre tantos outros problemas que fizeram com que os longas-metragens caíssem no desgosto do público.

Tanto é, que o nível de aprovação dos dois filmes não ultrapassou a média de 50% no Rotten Tomatoes (plataforma que agrega críticas cinematográficas e televisivas). O fracasso também atingiu a bilheteria, já que "O Ladrão de Raios" arrecadou US$ 226 milhões ao redor do globo, e "Mar de Monstros" obteve menos de US$ 200 milhões em todo o mundo, conforme apurado pelo Box Office Mojo (via Screenrant).

Mais que isso, o próprio criador da saga, Riordan, também revelou não gostar do trabalho feito com base em seus livros. Em uma publicação em seu blog pessoal em 2018, ele revelou que enviou feedbacks a equipe, mas que o roteiro final estava muito distante de sua obra, e por esse motivo resolveu se afastar da trama "pelo bem da minha saúde mental".

No mesmo post ele revelou que jamais assistiu aos dois filmes e pontua o quão chateados os fãs devem ter ficado ao ver como a obra foi retratada nos cinemas.

O roteiro como um todo é terrível. Eu não me refiro apenas a maneira que ele é diferente do livro, ainda que faça isso ao ponto de quase ser irreconhecível como a mesma história do livro. Os fãs dos livros ficarão irritados e decepcionados. Eles deixarão os cinemas furiosos e irão fazer uma péssima divulgação boca a boca. […] O maior problema é que mesmo se você fingir que o livro não existe, o roteiro não funciona como uma história sozinha.”.