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Entretenimento / A Pequena Sereia

A Pequena Sereia: Fatos sobre os bastidores do live-action que você precisa saber

'A Pequena Sereia' estreou na última quinta-feira, 25, nos cinemas

Izabela Queiroz Publicado em 27/05/2023, às 12h00

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Cena do live-action de ‘A Pequena Sereia’ - Divulgação/ Disney
Cena do live-action de ‘A Pequena Sereia’ - Divulgação/ Disney

Chegando aos cinemas na última quinta-feira, 26, o live-action de ‘A Pequena Sereia’ traz a versão em carne e osso do clássico conto de Hans Christian Andersen, que foi transformado em uma animação da Casa do Mickey em 1989 e que agora é atualizado por meio da direção do cineasta Rob Marshall. Relembre o trailer!

Na trama, que aborda a jornada de autodescoberta da princesa de cabelos vermelhos, é possível conferir as versões realistas não só dos personagens, como também, dos locais frequentados por eles, como palácio do Rei Tritão (Javier Bardem), a gruta de Ariel (Halle Bailey) e o covil de Úrsula (Melissa McCarthy).

Todos os ambientes mágicos e fantasiosos situados abaixo da superfície foram criados através dos comandos do desenhista de produção John Myhre — mas, você sabia que foi utilizada um método especial para que o mundo subaquático da princesa fosse retratado nas telonas?

Conforme divulgado pela Disney, Marshall, solicitou que fosse usada uma técnica que recebe o nome de fotorrealismo, processo que inclui uma série de artes visuais, como pinturas, desenhos, esculturas e artes gráficas cujo objetivo é reproduzir a realidade de forma que pareça realmente uma filmagem ou fotografia. 

Apesar de ser um mundo mágico que criamos, nosso objetivo era fazer com que não parecesse uma animação” disse Marshall em entrevista a Disney. “Queríamos reimaginar o espaço subaquático em um estilo fotorrealista, para que pudesse ganhar vida de maneira apropriada para um filme em live-action. Isso foi muito importante para nós".

Mas não foram apenas as cenas submersas que receberam uma atenção especial da produção. Isso porque, as sequências em terra firme contaram com construções exclusivas para a trama, como o castelo do século 19 e o bazar colorido, por exemplo.

Além deles, é possível mencionar também a rocha em que Ariel recria a cena clássica da animação, que no live-action, foi feita sob medida e transportada para o local, assim como o Navio do príncipe Éric que foi pensado e elaborado especialmente para o filme: 

Tivemos que construir o navio como um cenário físico e foi um cenário teatral incrível, algo que você raramente vê em um filme”, detalha o produtor executivo, Jeffrey Silver, em bate-papo à Disney.

Ademais, para que a ambientação condissesse com o enredo e conduzisse a ideia de que Ariel vivia na década de 1830, em uma ilha fictícia do Caribe, foi necessário encontrar “um lugar que transmitisse o drama épico que a história exige”, como explica Marshal.

Para isso, foi escolhida a ilha da Sardenha, na Itália, visto que o local possuía tudo o que a equipe precisava: “águas cristalinas, costas deslumbrantes, falésias, fortalezas, vastas praias e estradas rurais”, como observou o diretor.

Ainda assim, apenas um lugar da ilha não foi o suficiente, a equipe escolheu três locações na ilha:

  1. Cala Moresca: Localizada na costa nordeste, a praia foi usada para ambientar as cenas da vila de pescadores e do píer do castelo 
  2. Rena Majore: A praia foi escolhida para ajudar a retratar a cena em que Ariel sai da água e sobe em sua rocha
  3. Rena di Matteu: A orla foi percorrida por Ariel e Eric em algumas cenas