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Entretenimento / Branca de Neve

Os dois filmes cancelados da Branca de Neve que quase ninguém conhece

Conheça os dois filmes inspirados no universo de 'Branca de Neve e os Sete Anões' que foram descartados pela Disney e quase ninguém sabe

Daniela Bazi Publicado em 15/03/2024, às 11h29 - Atualizado em 18/03/2024, às 09h19

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Cena de "Branca de Neve e os Sete Anões" - Reprodução/Disney
Cena de "Branca de Neve e os Sete Anões" - Reprodução/Disney

Em 1937, há exatos 87 anos, ocorria a estreia histórica de “Branca de Neve e os Sete Anões”, o primeiro longa-metragem animado e inteiramente colorido na história do cinema mundial. Inspirado no conto de fadas popularizado pelos Irmãos Grimm, a trama sobre a princesa é, até os dias atuais, uma das mais importantes animações já lançadas.

Com isso, levando em consideração seu sucesso, muitos fãs já se questionaram de porque a história de Branca de Neve nunca teve seu universo expandido com novas sequências. Porém, o que alguns podem não saber é que isso quase aconteceu, e que duas produções sobre a renomada princesa quase foram lançadas.

Sequências descartadas

Conforme repercutido pelo portal ScreenRant, a primeira foi planejada pelo próprio Walt Disney, e se chamaria “Snow White Returns” (“O Retorno da Branca de Neve”, em livre tradução), contando com algumas cenas excluídas do filme original.

Através de uma cena extra presente na versão de diamante de “Branca de Neve e os Sete Anões”, é explicado um pouco mais sobre como seria a história da nova produção. De acordo com o conteúdo, a trama giraria em torno de uma visita de Branca de Neve aos anões após se casar com o príncipe onde, para surpreendê-la, Soneca, Dengoso, Feliz, Atchim, Mestre, Zangado e Dunga teriam decidido construir uma cama para ela.

Segundo Don Hahn, produtor da Disney responsável por filmes como “A Bela e a Fera” e “O Rei Leão”, através de um vídeo divulgado pelo The Disney Archives, não existem informações concretas sobre o motivo de “Snow White Returns” ser descartado. No entanto, o portal ScreenRant afirma que foi uma decisão do próprio Walt Disney de não criar novas sequências para Branca de Neve, que acabou sendo respeitada pelo estúdio após sua morte em 1966.

Por outro lado, a segunda produção inspirada no universo da primeira princesa surgiu 60 anos após o lançamento original. Isso porque, em 2005, o DisneyTooon Studios havia começado um projeto intitulado “The Seven Dwarfs” (“Os Sete Anões”, em livre tradução), dirigido por Mike Disa e roteirizado por Evan Spiliotopoulos.

Conforme informado pelo AnimatedViews (via ScreenRant), o filme seria uma prequel, ambientada anos antes dos acontecimentos do longa de 1937, focada em como os anões se conheceram, e em como eles foram parar em uma cabana no meio da floresta.

O portal explica que a produção começaria com Dunga e Zangado partindo em uma missão pela floresta, quando conhecem os outros cinco anões. O grupo, no entanto, estava sendo caçado por um terrível bruxo, e passaram a contar com a ajuda de uma mulher chamada Narcisa.

Em determinado momento, os personagens descobrem que, na verdade, o grande vilão era pai da garota no qual tanto confiavam, e que ambos estavam os usando para ter acesso a um poder mágico.

O plot twist da história acontece quando Narcisa decide trair o próprio pai, e o aprisiona em um espelho, tomando o poder para si e se revoltando contra os anões, além de assumir o trono que era do pai de Branca de Neve. Dessa forma, buscando se esconder, Soneca, Dengoso, Feliz, Atchim, Mestre, Zangado e Dunga passam a morar em uma cabana no meio da floresta.

Espelho mágico de 'Branca de Neve e os Sete Anões'
Espelho mágico de 'Branca de Neve e os Sete Anões' / Crédito: Reprodução/Disney

Inicialmente, a ideia de “The Seven Dwarfs” teria sido muito bem aceita pelo estúdio, dando até mesmo início à produção, porém, tudo foi cancelado em 2006, após a Disney comprar a Pixar.

Segundo o ScreenRant, existem alguns motivos para que o projeto fosse oficialmente descartado. O primeiro seria a desistência do diretor, Mike Disa, após o estúdio tentar mudar a história e focar em Dunga, buscando explicar a razão para ele parar de falar, que seria um susto.

Já o outro motivo seria que, após a compra, John Lasseter, o diretor criativo da Pixar, também foi eleito como diretor criativo da Walt Disney Feature Animation. Dessa forma, por não gostar muito de sequências diretas para vídeo, Lasseter teria cancelado uma série de projetos da DisneyToons que estavam em desenvolvimento — incluindo “The Seven Dwarfs”.