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O que pensa o criador de 'O Clube das Winx' sobre 'Fate: A Saga Winx' ?

Confira o que Iginio Straffi, criador das Winx, disse sobre a série live-action da Netlfix

Redação Publicado em 29/09/2022, às 18h15 - Atualizado em 10/11/2022, às 11h30

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Iginio Straffi, o criador de Winx, e pôster de "Fate: A Saga Winx" - Tullio M. Puglia/Getty Images e Divulgação/Netflix
Iginio Straffi, o criador de Winx, e pôster de "Fate: A Saga Winx" - Tullio M. Puglia/Getty Images e Divulgação/Netflix

Lançado em 2004, a série de animação “O Clube das Winx” foi um dos maiores sucessos dos anos 2000. Criada por Iginio Straffi, o desenho que conta a história das fadas de Alfea conquistou tanto o público que contou com oito temporadas, além de receber uma versão em live-action pela Netflix, intitulada “Fate: A Saga Winx”.

Assim como a animação original, a produção da plataforma de streaming também conquistou o público mundial, recebendo a sua segunda temporada neste mês. Os novos episódios acompanham Bloom, Stella, Terra, Aisha, Musa, Flora e companhia enfrentando as novas ameaças que estão atacando Alfea, colocando a vida das fadas em risco. Confira o trailer!

Mesmo com a bela recepção do público com a versão live-action, a produção foi cancelada pela Netflix, e não receberá uma terceira temporada. Mas, você já se perguntou o que o criador das Winx achou da série? A gente te conta!

A reação de Iginio Straffi

Durante uma entrevista ao portal Polygon em 2021, ano em que a primeira temporada estreou, Iginio Straffi comentou um pouco mais sobre a criação de “O Clube das Winx”, além de revelar a sua verdadeira opinião sobre “Fate: A Saga Winx”.

Antes de dizer o que pensa, o criador explicou que o estúdio Rainbow SpA, responsável pela animação, e a Netflix possuem uma parceria há algum tempo. Essa foi a forma que Straffi encontrou de tentar se conectar ainda mais com o público dos Estados Unidos, já que, segundo ele, o serviço de streaming e a nova era de maratonas, onde você pode assistir “assistir quando quiser, mesmo um após o outro”, seria extremamente benéfico para o seu desenho.

Foi através dessa colaboração que Iginio conseguiu realizar um de seus maiores sonhos: criar uma série live-action de Winx voltada para um público mais velho.

“Tendo testemunhado esse grande número de fãs ao redor do mundo para o desenho das Winx ao longo de gerações, depois de 10 anos, pude ver que havia novos fãs e fãs antigos. E a mídia social estava nos mostrando esse tipo de lealdade. Eu pensei que para os fãs mais velhos, que cresceram, deveríamos produzir algum live-action.”, disse o criador.

O autor revelou que chegou a oferecer a proposta do live-action para outras produtoras italianas, mas nenhum deu certo e, por isso, ele acabou aceitando a proposta da Netflix. Porém, Straffi ainda revelou seu desejo de que a Rainbow estivesse mais envolvida no processo de produção da primeira temporada, algo que não aconteceu já que as filmagens foram realizadas na Irlanda. “Eu gostaria que fosse mais [envolvido]. Porque estes são nossos bebês”.

Iginio também disse que esteve presente durante as discussões de elenco e diretores, mas que a Rainbow acabou deixando as grandes decisões para a Netflix. Além disso, o criador das Winx possuía dúvidas sobre a Irlanda ser o local para ambientar sua história, afirmando que o país é “legal, mas um pouco chuvoso demais”.

No final das contas, Straffi conta que ficou muito satisfeito como o colégio de Alfea e os seus arredores foram retratados, e que a experiência de ver sua criação na versão live-action foi surreal. Contudo, sua única crítica ficou para os figurinos, onde disse: “Os figurinos poderiam ser melhores. Eles serão melhores na segunda temporada.”.