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Entretenimento / The Last of Us

The Last of Us: Por que Ellie é a única imune ao Codyceps?

Tanto no game quanto na série de 'The Last of Us', a garota é a unica que não se transformou após ser infectada pelo fungo

Izabela Queiroz Publicado em 05/02/2023, às 14h00 - Atualizado em 13/03/2023, às 18h44

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Ellie em cena de 'The Last of Us' - Reprodução/ HBO Max
Ellie em cena de 'The Last of Us' - Reprodução/ HBO Max

The Last of Us’, nova série da HBO derivada do jogo de mesmo nome lançado em 2013, apresenta uma cidade pós-apocalíptica localizada nos Estados Unidos vinte anos após uma mutação do fungo Codyceps, que foi responsável por quase levar a vida humana à extinção.

A história, que tem Joel e Ellie como os personagens principais, engata quando o contrabandista recebe a missão de levar a jovem garota para fora da zona de quarentena, já que ela é a única humana que foi exposta ao parasita zumbi e que não perdeu a consciência de seu corpo, podendo então contribuir para o desenvolvimento de uma cura.

Apesar de ser uma informação que é apresentada logo no início da história, tanto no game produzido pela Naughty Dog, quanto na série, há um mistério por trás da revelação: Por que Ellie é a única imune ao Codyceps

A resposta, que é parcialmente revelada no game, ganhou sua versão durante o episódio final da primeira temporada. No entanto, há ainda uma teoria criada pelos fãs do jogo uma década atrás que já tentava justificar o feito. Veja todas as soluções apresentadas abaixo!

O que aconteceu com Ellie?

Ellie
Bela Ramsey como Ellie em 'The Last of Us' /Crédito: Reprodução/ HBO Max

Nas obras da franquia criada por Bruce Straley e Neil Druckmann, Ellie recebe em seu braço uma mordida de um infectado pelo Codyceps, fungo que acabou sofrendo uma mutação e que acabou encontrando os humanos como um hospedeiro, dominando o corpo do infectado e o transformando em um agente de transmissão.

Ainda que no jogo o contágio seja desperto pelos esporos, e na série tudo tenha início em Jacarta, na Indonésia, através de uma fábrica de farinha, o ‘fungo zumbi’ age de forma semelhante em ambas as produções, visto que os infectados passam por quatro fases de contágio: primeiro o humano se torna um Corredor, depois Perseguir, logo após um Estalador, e se viver por tempo o suficiente, um Baiacu. 

No entanto, ao invés da infecção se espalhar e transformar o corpo de Ellie, o fungo fica contido, fazendo com que ela não demonstre nenhum sintoma por três semanas — e de acordo com o jogo, tudo pode ser explicado por uma mutação no cérebro da garota.

A resposta do jogo

Ellie
Ellie / Crédito: Reprodução/Naughty Dog

No game, é revelado que no momento da mordida, o cérebro de Ellie desenvolveu uma mutação que fez com que ela se tornasse imune aos esporos e a infecção que é causada pela mordida dos infectados.

Ainda que contenha o fungo dentro de si, a garota não é reconhecida como parte dos infectados, assim, mesmo que seu corpo não seja afetado pelo parasita, ela ainda pode ser morta caso entre em um combate corpo a corpo com aqueles que foram dominados pelo Cordyceps. 

Além disso, é revelado no primeiro jogo, que, caso a parte do cérebro de Ellie que sofreu a mutação fosse estudada, uma cura poderia ser desenvolvida, mas para isso ela não poderia estar mais viva.

A teoria

Ana
Ana e Ellie em cena do trailer de 'The Last of Us', /Crédito: Reprodução/ HBO Max

Mesmo que o game explique como ela se tornou imune, não há uma resposta clara do porquê apenas Ellie desenvolveu essa mutação cerebral. Por isso, conforme aponta o site Legião dos Heróis, os fãs da produção criaram uma teoria na página do Fandom de The Last of Us em 2013 na tentativa de solucionar a questão.

A ideia aponta que a garota foi exposta ao vírus quando ainda estava no útero de sua mãe. Isso porque, na carta de Anna, mãe de Ellie, ela revela que vai logo irá morrer, deixando a entender que acabou sendo vítima de um dos infectados.

A carta foi escrita quando Ellie tinha apenas um dia de vida, ou seja, como o Cordyceps demora cerca de dois dias para se espalhar e dominar o corpo do infectado, é possível que Anna tenha sido mordida antes do nascimento de Ellie. Assim, a garota teria sido exposta ao vírus ainda no útero de sua mãe, e por esse motivo, teria desenvolvido a mutação que a tornou imune.

O que acontece na série 

As lacunas do jogo e da teoria são preenchidas durante o episódio 9 intitulado 'Procure a Luz', onde o público é apresentado a Anna, mãe de Ellie, que nos momentos iniciais, ainda está gravida da menina que terá o futuro da humanidade nas mãos.

Na cena, Anna foge de um infectando enquanto entra em trabalho de parto. Gemendo de dor, a mulher adentra uma casa abandonada, onde ela deveria receber ajuda de sua melhor amiga, Marlene (a líder dos Vagalumes), e seus aliados, mas não é o que acontece, já que o lugar está vazio.

Ao se ver sozinha, ela tenta se esconder para que sua filha nasça em segurança, mas logo a criatura a encontra, e a ataca. Anna consegue matar o infectado e logo em seguida dà à luz. Quando segura Ellie no colo pela primeira vez, ela nota que acabou sendo mordida na coxa, e rapidamente, corta o cordão umbilical, a fim de evitar que a infecção passe para o seu bebê.

Algum tempo se passa, e Marlene acaba chegando na casa, encontrando Anna e Ellie ao lado do infectado morto. Anna jura a amiga que sua filha nasceu antes da mordida, e pede que Marlene a leve para um lugar seguro, pedido que ela atende após tanto relutar.

Mais tarde, já no final do episódio, Joel e Ellie são surpreendidos e levados até o hospital dos Vagalumes, onde Marlene explica para Joel como a garota se tornou imune ao vírus, deixando claro que o Cordyceps se instala no cérebro, e que a mordida recebida por Anna ainda grávida, foi o que tornou Ellie imune, confirmando a antiga teoria dos fãs.

O nosso médico acha que o Cordyceps cresceu com Ellie desde o nascimento. [O fungo] produz um tipo de mensageiro químico que faz os Cordyceps acharem que ela é um Cordyceps, por isso ela é imune."

Além disso, ela ainda explica como seria possível acabar com a mutação e salvar a humanidade: "Ele vai tirar isso dela, multiplicar as células, produzir esses mensageiros químicos e distribuir. É a nossa cura”.