Conheça a resposta por trás de um dos grandes mistérios da franquia de 'Toy Story'
Redação Publicado em 21/03/2023, às 17h09 - Atualizado em 23/03/2023, às 11h07
A longa amizade entre o menino Andy e seu cowboy de brinquedo favorito Woody é uma das coisas mais adoráveis nos filmes de “Toy Story”, da Pixar. Durante a franquia, acompanhamos todo o amadurecimento do garoto, desde sua infância, até chegar o triste momento em que ele precisa se despedir do boneco e seus outros brinquedos para ingressar na faculdade, os doando para uma nova criança, com o intuito que eles continuem se divertindo.
Nos filmes, descobrimos que Woody é um brinquedo colecionável da década de 50, e que Andy o possui desde quando era muito novo. Conforme dito pelo portal ScreenRant, se pararmos para analisar as referências presentes nas produções, é possível que o primeiro filme seja ambientado em 1995, quando o garoto está completando 6 anos. Assim, o menino teria nascido em 1989, onde, provavelmente, é a época em que ele conheceu o cowboy de brinquedo.
Analisando todas essas datas, é possível concluir que Woody chegou a viver quase 40 anos antes de conhecer Andy. Mas o que ele fez durante todo esse tempo?
Em “Toy Story 2”, quando Al comparece à venda de garagem e tenta comprar o boneco, a mãe de Andy afirma que ele é “um velho brinquedo de família”. No mesmo filme, o cowboy chega a comentar “Um toca-discos! Não vejo um desses há anos”. Com essas falas, é possível entender que Woody deve estar entre os Davis desde antes do nascimento do garoto.
Vale lembrar que algumas teorias criadas por fãs afirmam que Woody pode ter pertencido ao pai de Andy, que possuía o mesmo nome, e foi passado para o garoto antes do patriarca falecer — e seria exatamente por este motivo que o pequeno seria tão apegado ao boneco.
A mesma teoria ainda afirma que Woody nunca chegou a comentar para Andy sobre seu primeiro dono apenas por não se lembrar. Segundo a hipótese, Andy Pai teria sofrido com poliomielite quando criança e, ao se recuperar da doença, acabou se mudando junto de sua família para Seattle, local onde conhece Emily, sua futura esposa e mãe de seus dois filhos, Andy e Molly.
No entanto, depois de casados, o pai contrai a Síndrome Pós-Pólio, doença que pode afetar pessoas infectadas ou já recuperadas, e os Davis retornam para a cidade natal de Andy maior, onde o homem dá para o primogênito um dos itens mais preciosos de sua vida: Woody, que estava guardado em uma caixa no sótão da casa ao lado de Betty, Sr. Cabeça de Batata e Slinky, que também são dados para o menino.
Sendo assim, por terem permanecido por muito tempo dentro do baú, Woody, Betty, Sr. Cabeça de Batata e Slinky acabam não percebendo quanto tempo se passou e, por isso, não reconhecem que o Andy que abriu a caixa não é o mesmo de 1957.
