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Entretenimento / Branca de Neve

Branca de Neve: 5 mudanças já reveladas entre animação e live-action

Descubra como o live-action de Branca de Neve será diferente da animação lançada em 1937

Izabela Queiroz Publicado em 29/08/2023, às 15h42 - Atualizado em 01/09/2023, às 11h03

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Rachel Zegler e cena da animação “A Branca de Neve e os Sete Anões” (1937) - Getty Images/Reprodução/Disney
Rachel Zegler e cena da animação “A Branca de Neve e os Sete Anões” (1937) - Getty Images/Reprodução/Disney

Sendo a mais nova adição na lista de personagens da Disney que receberam seus próprios live-actions, a princesa Branca de Neve, uma das personagens mais importantes do estúdio, será retratada em um novo longa-metragem protagonizado pela atriz Rachel Zegler, com estreia prevista apenas para 2024, mas que, para atiçar a curiosidade do público, já contou com algumas informações importantes reveladas.

Dentre essas, existem as novidades com relação à trama, visto que assim como outras adaptações, a produção trará algumas mudanças, não apenas relacionadas ao conto de fadas dos Irmãos Grimm, mas principalmente a animação lançada em 1937, “A Branca de Neve e os Sete Anões”, essa que foi responsável por transformar a história do cinema se tornando o primeiro longa-metragem animado e totalmente colorido já lançado. 

As informações foram concedidas em entrevista a Variety, por Zegler e Gal Gadot, a interprete da Rainha Má, em julho deste ano, onde elas contaram que a história da princesa passará por algumas alterações para que o enredo seja mais atual. 

A realidade é que o desenho animado foi feito há 85 anos e, portanto, é extremamente antiquado quando se trata de ideias de mulheres em papéis de poder e para o que uma mulher serve no mundo”, declarou Rachel.

Com base nas declarações das atrizes, a RECREIO reuniu abaixo uma lista com 5 mudanças na história de Branca de Neve.

1. Mais bela ou mais justa?

Na animação, a obsessão da Rainha Má em destruir a Branca de Neve se inicia quando a alteza pergunta ao Espelho Mágico: "Espelho, espelho meu, quem é mais bela do que eu?", e o mesmo revela que a adorável princesa agora é a detentora da maior beleza de todo o reino. 

No entanto, no longa-metragem a icônica questão mudará, já que a motivação do conflito não mais será ‘quem é mais bonita’. “Quando começamos a reimaginar o papel real de Branca de Neve, tornou-se o 'mais justa de todos', o que significa quem é a mais justo e quem pode se tornar uma líder fantástica”, explicou Zegler.

2. Esqueça a dinâmica ‘moça indefesa salva pelo homem corajoso’

As obras mais antigas tinham o costume de retratar as mulheres como as belas e indefesas que eram constantemente salvas por corajosos homens nas mais distintas situações. Para alguns, Branca de Neve segue essa narrativa ao mostrar o príncipe encantado concedendo o beijo que salvou a princesa do feitiço ao fim do filme.

A nova produção não contará com essa interpretação. Segundo Gadot, a personagem tomará as rédeas da situação e resolverá os problemas que surgem em seu caminho por conta própria. “Ela [Branca de Neve] não vai ser salva pelo príncipe e ela é a proativa, e é ela quem estabelece os termos, é o que torna isso tão relevante para onde estamos hoje”.

3. Novo propósito 

"Ela não vai sonhar com o amor verdadeiro”, disse Gadot. Dessa vez, a princesa terá como foco alcançar um novo proposito: se tornar uma grande líder. “A líder que seu falecido pai disse que ela poderia ser se fosse destemida, justa, corajosa e verdadeira”, completou Zegler.

4. Príncipe Encantado não será o interesse amoroso

Antes do bate-papo com a Variety, Zegler participou da D23 Expo, onde pode contar um pouco mais sobre o filme. Na ocasião, foi revelado que o Príncipe Encantado não será o interesse amoroso da Branca de Neve, mas sim, Jonathan, um personagem que se assemelha a Robin Hood e que ganhará vida através da interpretação de Andrew Burnap.

5. Nada de sete anões

Por fim, a princesa não contará com o apoio dos sete anões. A decisão de retirar os mineradores com quem Branca de Neve passa a compartilhar o lar após fugir da Rainha Má da história surgiu após o ator Peter Dinklage (Game of Thrones) criticar o reforço do estereótipo do nanismo no longa, o que ele descreveu como um retrocesso durante uma entrevista ao WTF Podcast.

Eles estão orgulhosos de terem escalado uma mulher latina como Branca de Neve, mas ainda estão contando a história de Branca de Neve e os Sete Anões. Deem um passo para trás e vejam o que estão fazendo aí. Não faz sentido para mim. Você faz progresso de uma maneira, mas você ainda está fazendo uma história retrógrada sobre sete anões vivendo em uma caverna juntos", apontou.

Com isso, a Disney optou por modificar a narrativa, incluindo agora sete criaturas magicas que deverão ser criadas por meio de computação gráfica. Na declaração publicada na época, a empresa disse: 

Para evitar reforçar os estereótipos do filme de animação original, estamos adotando uma abordagem diferente com esses sete personagens e consultando membros da comunidade de nanismo. Estamos ansiosos para compartilhar mais à medida que o filme entra em produção após um longo período de desenvolvimento”.