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61 anos de X-Men: Relembre momentos marcantes da história dos mutantes da Marvel

Em 2024, os X-Men comemoram 61 anos de existência, com centenas de quadrinhos publicados no Brasil

Redação Publicado em 17/02/2024, às 09h00

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X-Men nos quadrinhos da Marvel - Divulgação/Marvel Comics
X-Men nos quadrinhos da Marvel - Divulgação/Marvel Comics

Neste ano, os X-Men completam 61 anos de trajetória com centenas de HQs publicadas no Brasil, diversos personagens, muitos enredos e uma legião de fãs apaixonados. Apesar de ser uma história tão presente na vida dos nerds, até pelos filmes mais recentes, como “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” e “Logan”, a criação do grupo de mutantes aconteceu em 1963 pelas mãos de Jack Kirby e Stan Lee. Segundo os autores, a HQ contava a história “dos super-heróis mais estranhos de todos”.

Em 1975, uma edição de quadrinhos foi publicada e transformou o Universo Marvel para sempre, preparando o território para a equipe mutante dos X-Men se transformarem no que são hoje e para a fase épica de Chris Claremont.

Já na década de 90, o grupo de heróis conheceu seus tempos áureos. Na época, a Marvel estava dividindo seus heróis entre os grandes desenhistas da empresa, como Rob Liefeld, foi o profissional que responsável pela X-Force, divisão secreta e militar dos X-Men. Nesse tempo, a edição de lançamento vendeu por volta de 4 milhões de quadrinhos nos Estados Unidos, alcançando uma nova marca no mercado.

x-force
Crédito: Reprodução/Marvel Comics

X-Men ficou aos cuidados do quadrinista Jim Lee, conhecido também por seus trabalhos “Batman: Silêncio”, e “Liga da Justiça dos Novos 52”, considerado um dos maiores desenhistas da geração — não é à toa que a primeira HQ feita por ele com a história dos heróis mutantes vendeu 8 milhões de exemplares, um marco nunca alcançado em toda a história dos quadrinhos.

Personagens necessários

A maioria dos personagens de X-Men que conhecemos e amamos hoje foram criados por John Byrne e Chris Claremont. Foi apenas em 1980 que Claremont começou a adotar discursos necessários em suas histórias, como a questão do racismo e segregação. Diferente de outros heróis, seus personagens nasceram com seus poderes, não foram vítimas de algum experimento ou escolheram ser assim, eles apenas são.

Hoje, muitos personagens mostram as semelhanças dos discursos dos mártires na luta contra a segregação racial nos Estados Unidos, Martin Luther King Jr. e Malcolm X, com os grandes porta-vozes do movimento mutante nas histórias em quadrinhos: Professor Xavier e Magneto.

Professor Xavier e Magneto
Crédito: Reprodução/Marvel Comics

Malcolm X defendia a guerra contra quem negava sua existência e acreditava em se defender com quaisquer meios, assim como Magneto na luta dos mutantes na ficção. Já Martin Luther King Jr. acreditava na igualdade e buscava alcançar seus direitos por meios pacíficos, assim como o Professor Xavier.

Em suas centenas de edições publicadas nesses 60 anos de história, muitos personagens apareceram e muitos momentos marcaram as vidas dos fãs. Por exemplo, Wolverine apareceu pela primeira vez como vilão — e não em uma história X-Men — mas em uma HQ do Hulk.

Já a HQ “Inferno” conseguiu unir os três títulos mais importantes dos X-Men na época: “X-Factor”, “X-Men” e “Novos Mutantes”. O quadrinho “Deus Ama, O Homem Mata” foi capaz de unir os X-Men e Magneto contra um inimigo em comum, Stryker, um carismático pastor que pregava o fim dos mutantes.