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Saúde

Como acalmar um pet que sofre de ansiedade?

A ansiedade é muito comum em animais de estimação e pode afetar a saúde física e mental dos bichinhos!

Letícia Yazbek Publicado em 25/03/2020, às 10h00

Os pets têm muita energia e precisam do estímulo adequado para gastá-la. Quando isso não acontece, a energia fica acumulada e é direcionada para atividades inadequadas, como destruir móveis e objetos, brigar com outros animais e até atacar o próprio dono. Em cães e gatos, a ansiedade é uma causa comum de comportamentos inesperados.

Em cães, a ansiedade pode estar ligada ao sofrimento da separação. Quando percebe que foi deixado sozinho, o cão pode ficar estressado e ter comportamentos inquietos: latir sem parar, fazer cocô e xixi por todo o lado, destruir objetos do dono e até ter ataques de diarreia e vômito.

Alguns pets podem atingir o outro extremo – ficam deprimidos e preguiçosos, deixando até de comer! Outros motivos podem levar o cão a desenvolver ansiedade, como alteração no ambiente em que vive, mudança de estilo de vida do dono e chegada de um novo animal ou pessoa na casa.

Para lidar com o comportamento inadequado dos cães, é preciso incentivá-lo a gastar energia de maneira saudável – com passeios e brincadeiras, por exemplo. O pet que sofre com a ausência do dono deve ser acostumado a ficar sozinho, começando com alguns minutos diários. Ao chegar em casa, espere a euforia do animal passar antes de saudá-lo. Também é importante não brigar e não aumentar os mimos – isso só piora o problema. Uma boa ideia é pensar em uma atividade para deixar seu pet ocupado, como esconder petiscos pela casa para ele procurar e até dar pedrinhas de gelo para ele brincar.

Antes de tentar descobrir o que há com seu bichinho, é importante pensar no que você tem feito para ele agir dessa forma. Mesmo sem perceber, seu comportamento pode estar reforçando a ansiedade do pet. Reconhecer suas atitudes é o melhor caminho para o tratamento!

Eles também sentem

Gatos são animais independentes e não sentem a ausência do dono como os cães, mas se ele está acostumado com a presença de pessoas, pode ficar estressado quando fica sozinho por longos períodos. Assim como nos cães, a falta de brincadeiras e atividades e alterações na rotina e no ambiente também podem fazer com que o gato fique ansioso. Os principais sintomas são miados excessivos, arranhões verticais em portas e entradas, marcas de urina fora da caixinha de areia e sinais de agressividade. Alguns podem fugir ao ver o dono!

Para manter seu gato ativo, ofereça brinquedos para que ele se divirta enquanto está sozinho. O ideal é fazer um rodízio de brinquedos, para manter o animal interessado. A cada dois ou três dias os brinquedos podem ser mudados. Os bichanos também gostam de ter lugares para subirem, como caixas de papelão e estantes próprias para gatos. Coloque telas em janelas e sacadas e permita que o pet tenha acesso a lugares mais altos.

Fique ligado

Um diagnóstico preciso só pode ser feito por um médico veterinário ou biólogo especializado em comportamento. O profissional fará os levantamentos necessários para indicar o melhor tratamento para cada caso.

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