Romeu Gutvilen, um dos três melhores xadrezistas infantis do Brasil - Divulgação/MF Press Global
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Com apenas seis anos, menino superdotado está entre os três melhores xadrezistas infantis do Brasil

Com o resultado, Romeu Gutvilen conquistou a tão sonhada vaga no pan-americano

Divulgação/MF Press Global Publicado em 07/07/2021, às 18h48 - Atualizado às 18h51

Romeu Gutvilen, um garoto superdotado de 6 anos, está entre os três melhores jogadores brasileiros de xadrez nas modalidades “blitz” e xadrez clássico, conquistando o terceiro lugar em ambas.

O 1º Campeonato Brasileiro de Dente de Leite (Sub-06), realizado no último final de semana em Florianópolis (SC), reuniu oito enxadristas de várias cidades do país numa competição de quatro dias com sete partidas, das quais Romeu venceu cinco. O resultado proporcionou a ele uma vaga no pan-americano. Os jogos acontecerão de forma híbrida em cinco pontos do Brasil, incluindo Florianópolis e São Paulo, e terá participantes de outros países.

A empresária Rachel Gutvilen, mãe de Romeu, conta que ele começou a jogar xadrez aos 5 anos, mas precisamente em julho do ano passado, incentivado pela sua facilidade com a matemática e para ampliar sua concentração, sob a orientação do seu professor de matemática Fábio de Castro. “O fator emocional é muito importante nesse tipo de atividade, e também complicado quando a criança é superdotada”.

Quanto ao campeonato, ela disse que Romeu lutou bravamente no mesmo nível dos demais competidores. “Agora, precisamos trabalhar mais tática, estratégia de jogo, equilíbrio emocional, a ansiedade e melhorar a concentração”, explica.

O neurocientista Fabiano de Abreu explica que o pensamento e raciocínio de crianças superdotadas são mais complexos e têm mais profundidade do que em outras, da mesma maneira são as suas emoções; muito intensas. “Com o tempo eles aprendem a lidar melhor com a inteligência emocional”, salientou.

Explicou que o lado emocional do cérebro de um indivíduo se desenvolve antes do racional e no superdotado, essas regiões são potencializadas. “Por isso eles são mais emoção que razão. Várias pesquisas, inclusive, têm indicado presença de problemas de ansiedade, desatenção/hiperatividade e de pobres habilidades interpessoais em parte deste público”, afirma.

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