Descubra quais foram os eventos que fizeram com que o FIFTY FIFTY fosse reestruturado e mantivesse apenas uma de suas integrantes originais
Izabela Queiroz Publicado em 14/02/2024, às 16h10 - Atualizado em 15/02/2024, às 16h22
Em outubro do ano passado, a empresa de entretenimento sul-coreana, ATTRAKT, responsável por gerenciar as atividades do girl group FIFTY FIFTY, revelou que estavam planejando “reorganizar o grupo e apresentá-lo ao público com Keena”, em uma nota à imprensa.
Já no início deste mês, a agência confirmou (via Koreaboo), que a nova geração do FIFTY FIFTY será anunciada em abril e novas músicas serão lançadas em junho deste ano, já que após audições em Cingapura, Coreia e Japão, foram definidas as candidatas aos testes preliminares. A audição final ocorrerá em março, na Tailândia.
A decisão foi tomada após meses de uma batalha judicial entre a ATTRAKT e os antigos membros do FIFTY FIFTY. Iniciado em junho de 2023, o processo começou a se desenrolar após a agência sul-coreana acusar a Warner Music Korea de tentar convencer o grupo a deixar a ATTRAKT.
Na época, a Warner Music Korea negou as alegações, mas em 27 de junho, a ATTRAKT apresentou acusações criminais contra Ahn Sung Il, CEO do grupo de desenvolvimento de conteúdo criativo The Givers e produtor de “Cupid”, alegando que ele e outros três outros indivíduos estariam realizando acordos em segredo com a Warner Music Korea, que foram mais tarde chamados de “buyout”.
“Buyout” é o termo usado para o recrutamento de um artista mesmo que certo período de seu contrato com outra empresa ainda esteja em cumprimento, mas que em troca do pagamento de uma determinada quantia em dinheiro, pode ter seu contrato encerrado antes do prazo, conforme explicado pelo portal sul-coreano Soompi.
Além disso, as quatro integrantes do grupo, Aran, Keena, Saena, e Sio, entraram com um pedido judicial para a suspensão de contratos exclusivos com a ATTRAKT, que sofreu uma tentativa de mediação entre o grupo e a agência, mas sem sucesso.
Assim, o processo continuou, tendo a suspensão dos contratos negada pelo Tribunal Distrital Central de Seul em agosto, decisão que sofreu apelação por todas as integrantes em seguida, fazendo com que a disputa fosse retomada.
No entanto, em outubro, Keena cancelou recurso para suspender seu contrato exclusivo com a agência, se tornando a única a permanecer na formação, visto que Saena, Sio e Aran tiveram seus contratos exclusivos encerrados no dia 19 daquele mês.
