A estreia de "Divertida Mente 2" está marcada para o dia 20 de junho, mas a RECREIO já teve a oportunidade de assistir à sequência. Saiba mais!
Giovanna Csiszar Publicado em 12/06/2024, às 17h56
Um dos lançamentos mais aguardados de 2024, com certeza é a sequência de "Divertida Mente". Um ano após os eventos do primeiro filme, agora acompanharemos Riley na temida fase da pré-adolescência, onde a personagem irá adquirir novas experiências e passará por grandes mudanças emocionais, sejam elas boas ou ruins.
A estreia oficial está marcada para o dia 20 de junho, mas a RECREIO já teve a oportunidade de conferir o longa em primeira mão. Com isso, te contamos 5 motivos para te convencer a assistir "Divertida Mente 2"!
Durante os trailers, já é possível identificar que novas emoções irão assumir o controle da cabeça de Riley. Ansiedade, Inveja, Tédio e Vergonha irão compor o time na central de controle junto das outras emoções primordiais, o que irá causar uma bagunça na vida da protagonista.
Como descrita por Alegria, Riley se tornou uma garota generosa, inteligente e prestativa com suas amigas e com as pessoas ao seu redor. Porém, tudo muda quando seu desempenho no Hóquei, esporte que ela pratica desde a infância, começa a chamar atenção da treinadora do ensino médio. Através disso, Riley vê uma oportunidade de crescer tanto socialmente quanto profissionalmente, mas, ao mesmo tempo, a habilidade que acredita ter também desencadeia suas piores inseguranças.
É a partir desse momento que o novo quarteto assume o controle, deixando tudo mais identificável para o espectador. Os inúmeros "E se..." que a ansiedade gera, a inveja misturada ao desejo de seguir os mesmos passos de alguém que admiramos, a vergonha que se instaura quando conhecemos pessoas novas e o tédio da rotina são algumas das novidades que estão por vir.
Durante os minutos finais do primeiro filme, vemos um alarme na mente de Riley que sinaliza o momento onde ela irá atingir a puberdade. Na sequência, finalmente vemos esse alarme soar, juntamente a bagunça que ele causa na central de controle. Móveis revirados, vidros quebrados e memórias espalhadas por todo lado representam claramente o momento em que as mudanças acontecem, gerando diversos diálogos cômicos entre as emoções primordiais.
Um dos pontos centrais que "Divertida Mente 2" retrata, é a ideia do "Senso de Si". Tudo que acreditamos sobre nós mesmos, a percepção de identidade e nossa autoimagem perante às pessoas estão entrelaçadas em uma espécie de árvore baseada nos nossos pensamentos e memórias. Antes da chegada das novas emoções, Riley se mantinha sempre otimista e alegre, acreditando principalmente na sua bondade e em suas habilidades durante os jogos de Hóquei.
Mas, com a chegada principalmente da Ansiedade, o "Senso de Si" passa por uma mudança drástica, já que a mente de Riley se transforma em um receptáculo de dúvidas e preocupações. Em um ambiente novo, onde ela se sente inferior às suas colegas e passa a maioria dos dias com medo de fracassar, a protagonista nos prova que nenhuma experiência é individual. Durante esses momentos, a vontade que fica é a de entrar na tela para abraçá-la, assegurando que tudo ficará bem.
Em Divertida Mente, conhecemos as Ilhas de Personalidade de Riley. Para cada momento especial e marcante vivido por ela, uma nova Ilha é criada em sua mente. Aos 11 anos, conhecemos apenas 5, sendo elas a Ilha da Família, a Ilha da Honestidade, a Ilha da Bobeira, a Ilha da Amizade e a Ilha do Hóquei.
Já em Divertida Mente 2, vemos as Ilhas de Riley, agora com 13 anos, se expandirem, incluindo mais três que fazem referência aos gostos em comum que muitos adolescentes desenvolvem. Temos a Ilha do Romance Vampiro Trágico, uma clara alusão à fase em que nos apaixonamos pela saga "Crepúsculo"; a Ilha da Boy Band, que nos lembra de grupos como One Direction e BTS; e a Ilha da Moda, que reflete seus interesses de estilo.
Assim como em qualquer narrativa "coming of age", 'Divertida Mente 2' também está repleto de clichês. No entanto, o que se destaca na animação é o clássico processo de aceitação de si. Embora seja um tema recorrente em muitas histórias, Riley nos relembra que o mais importante é não fingirmos ser alguém que não somos apenas para agradar outras pessoas. Controlar as emoções fazem parte do processo, afinal, são elas que moldam nossas escolhas no final.
