Apesar de não ter nenhum informação oficial, existem teorias que explicam o porque a Ariel é a única princesa da Disney que tem uma herdeira
Sofia Luppi Publicado em 25/04/2023, às 14h48 - Atualizado em 04/05/2023, às 11h14
Muitos podem até esquecer, mas Ariel já é mãe! Durante a animação “A Pequena Sereia II: O Retorno para o Mar”, filme lançado no ano 2000 que continua a história do clássico "A Pequena Sereia", conhecemos Melody, filha da princesa com o príncipe Eric que, apesar de ser apaixonada pelo mar, não pode entrar nele para o seu próprio bem. O problema é que ela não sabe que seus pais estão protegendo-a da Morgana, a irmã da Úrsula.
Além de apresentar algo inédito, já que, até então, nenhuma princesa havia tido um filho, o filme fez muitos fãs da Disney se questionarem o porquê da princesa ser a única do estúdio a ter uma herdeira. Não existe nenhuma informação oficial da empresa sobre isso, mas há algumas teorias que apontam o motivo de mais nenhuma princesa ter filhos em alguma animação.
Uma das teorias se baseia no fato da Disney sempre criar um filme animado em cima de uma história que já existe. Entre os exemplos, podemos citar outras princesas, como “A Bela e a Fera” e “Branca de Neve e os Sete Anões”, que foram baseadas nos contos dos irmãos Grimm. E, para não fugir dessa lógica, a casa do Mickey Mouse teria se baseado em um dos mitos envolvendo sereias ao redor do mundo.
O estúdio teria como inspiração o primeiro conceito de sereia que surgiu na civilização da antiga Mesopotâmia. Dentro da cultura do povo mesopotâmico, havia um mito sobre uma deusa chamada Atargatis, que decidiu se transformar em sereia para encontrar com um pirata. Após vários encontros amorosos, ela ficou grávida e decidiu ter sua filha no fundo do mar. A criança nasceu metade peixe, metade humana, e a partir daí começou uma longa linhagem de sereias.
Seguindo essa lógica, a Ariel é a única princesa com filhos, pois existe um conto no qual a Disney pode se basear para criar uma nova aventura para a princesa. Apesar de ser uma teoria genial, não é a que se encaixa com a realidade do estúdio na época que o longa foi feito.
Durante os anos de 1990 e 2000, a Disney deixou claro a sua vontade de expandir os seus universos já existentes. O estúdio fez inúmeras sequências dos seus filmes de maior sucesso, como “O Rei Leão” e “Cinderela”, para que o público gostasse ainda mais dos personagens e de todo o conceito criado. Tudo era uma grande campanha de marketing para a empresa continuar explorando, de alguma forma, as animações que geravam um bom lucro.
Contudo, as coisas começaram a desandar com o lançamento de “A Pequena Sereia II: O Retorno para o Mar”. A sequência da história de Ariel foi um fracasso entre os fãs da Disney, o que fez com que essa ideia de que todo clássico do estúdio ganhasse uma continuação fosse descartada. Assim, a empresa fez um novo planejamento para seus lançamentos.
Teorias apontam dois motivos para a história da herdeira de Ariel não ter agradado tanto o público. O primeiro seria o fato dos fãs do estúdio não aguentarem mais continuações, e desejarem novas histórias. Já o segundo motivo seria que a audiência não gostou da forma como Melody foi desenvolvida na animação, além de não aprovarem a ideia de ver uma das clássicas princesas sendo mãe.
Dessa forma, a Disney decidiu que não investiria na ideia das demais princesas terem filhos em possíveis sequências, uma vez que os fãs não gostaram da proposta na primeira tentativa.
Existe ainda uma teoria muito abstrata, no qual fala que, na verdade, todas as princesas tiveram filhos, mas que somente a continuação de “A Pequena Sereia” mostrou isso. A ideia se baseia na famosa frase que termina os contos de fadas, “e eles viveram felizes para sempre”. Algumas pessoas interpretam que o “eles” podem se referir tanto ao casal que ficou junto no final, como a futura família que eles podem construir.
