Descubra como ficou o reino de Nárnia durante os 15 anos em que Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia Pevensie governaram a região
Redação Publicado em 25/03/2024, às 15h33 - Atualizado em 01/04/2024, às 09h46
Em 2005, a Disney lançava o filme “As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa”, primeira adaptação da famosa franquia de livros criada pelo autor irlandês C.S. Lewis. Durante o longa, acompanhamos Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia, quatro irmãos que são diretamente transportados para um novo mundo após entrarem em um guarda-roupa.
Ao final da produção, após, finalmente, conseguirem derrotar a Feiticeira Branca com ajuda do poderoso leão Aslan, os irmãos são coroados como grandes reis de Nárnia, onde governam por cerca de 15 anos. No entanto, o longa mostra ao público apenas o momento em que os Pevensie retornam para a Inglaterra, mas não explica o que aconteceu durante o período em que os quatro permaneceram no trono.
Nos livros, é explicado que os 15 anos em que Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia governaram ficaram conhecidos como os “Anos de Ouro de Nárnia”, onde cada irmão exercia seu papel sabiamente.
Pedro, como o grande rei, venceu a famosa Guerra do Penhasco de Ettin, onde Gigantes do Norte estavam ameaçando a vida dos narnianos. Com essa conquista, o mais velho dos Pevensie garantiu que essas criaturas não invadissem mais Nárnia, mantendo seu povo em segurança.
Enquanto Pedro ainda estava na batalha, em 1014, Susana, que frequentemente era cortejada por diferentes príncipes, foi pedida em casamento pelo príncipe Rabadash, da Calormânia, e decidiu visitar o reino acompanhada de Edmundo para considerar a proposta.
Ao chegar lá, os irmãos descobriram que Rabadash não era uma pessoa muito agradável, sendo um líder extremamente prepotente e com pensamentos que iam completamente contra àquilo que Susana acreditava. Ao descobrirem a verdadeira personalidade do príncipe, os Pevensie também chegam à conclusão de, caso a mais velha rejeitasse o pedido, eles seriam mantidos como refém, levando em consideração que calormanos e narnianos não mantinham uma boa relação.
Dessa forma, Susana e Edmundo criam um plano para fugir da Calormânia, e conseguem retornar para o castelo de Cair Paravel. Contudo, quando Rabadash percebe a fuga, ele envia seu exército para Arquelândia, reino vizinho de Nárnia e aliado dos narnianos.
Os mais novos, Lúcia e Edmundo, que também foram os principais responsáveis por liderar os exércitos que acabaram com os últimos apoiadores da Feiticeira Branca após a derrota da vilã, vão para o reino aliado ao lado de suas tropas para ajudar na defesa da invasão, saindo novamente vitoriosos da batalha.
Durante esse período em que Lúcia, Edmundo e Pedro estavam em guerra, Susana permaneceu em Nárnia para governar o país por não ser muito experiente em batalhas, mas possuir grandes habilidades de diplomacia.
No ano seguinte, em 1015, em determinado dia, Sr. Tumnus avisa aos irmãos que um veado branco havia sido avistado na região. O animal em questão seria o mesmo bicho de uma antiga lenda narniana onde dizia que a pessoa que o capturasse, poderia ter todos seus desejos realizados.
Com isso, Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia organizam uma expedição para ir em busca do veado. Em determinado momento, os quatro acabam se distanciando dos soldados e encontram o animal, que os leva para uma parte da floresta que impossibilitava a passagem de cavalos.
Enquanto seguiam o caminho a pé, os Pevensie perdem o bicho de vista, mas dão de cara com o poste de luz — o mesmo que encontraram quando chegaram à Nárnia pela primeira vez. Ao se encontrarem com o objeto, os irmãos começam a recordar de sua vida passada e, enquanto caminhavam, acabam voltando para o mundo real acidentalmente.
