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Entretenimento / The Last of Us

The Last of Us: 5 curiosidades sobre o jogo que virou série na HBO

'The Last of Us' contém diversos detalhes escondidos nos bastidores que ajudam a contar mais sobre trama pós-apocalítica

Izabela Queiroz Publicado em 06/02/2023, às 15h15

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Ellie, personagem de 'The Last of Us' - Reprodução/ Naughty Dog
Ellie, personagem de 'The Last of Us' - Reprodução/ Naughty Dog

Recentemente adaptado para uma série na HBO, ‘The Last of Us’ surgiu como um game desenvolvido pela Naughty Dog, onde aqueles que tinham Playstation em 2013 puderam acompanhar a saga criada por Bruce Straley e Neil Druckmann que apresentava Joel e Ellie saindo da zona de quarentena militar 20 anos após uma epidemia que quase devastou a vida na terra.

O jogo que, de acordo com o TechTudo, venceu mais de 200 prêmios de Jogo do Ano, conta com diversas histórias de bastidores que ajudam a entender os caminhos que levaram o game a ser um dos mais populares da última década. Pensando nisso, listamos abaixo 5 curiosidades sobre ‘The Last of Us’ que você precisa conhecer!

1. Spoiler que não deveria ser dado

Desenvolvido em segredo, o anúncio de ‘The Last of Us’ deveria ser realizado antes do lançamento de ‘Uncharted 3: Drake's Deception’, mas a Sony acabou adiando o evento.

O problema é que, com intuito de atiçar a curiosidade dos fãs, a Naughty Dog havia colocado um easter egg da trama pós-apocalíptica no game de aventura. A alusão deveria ter sido retirada após o lançamento ter sido adiado — mas não foi o que não aconteceu.

Por descuido, a referência continuou no jogo e pode ser vista no balcão do bar em que Nathan é atacado no início de Uncharted 3, onde há um jornal que possui uma manchete que diz: "cientistas ainda estão lutando para entender fungo mortal".

 Uncharted 3
Cena de ' Uncharted 3'. Crédito: Reprodução/ Naughty Dog

2. Inspiração real

O jogo explica que uma mutação do Cordyceps se espalhou por plantações dos Estados Unidos e infectou os humanos que consumiram os legumes, frutas e verduras contaminados, Após se tornarem hospedeiros do fungo, os indivíduos passam por 4 estágios de infecção, sendo que no penúltimo deles, o fungo se espalha para fora da cabeça das pessoas, as deixando cegas.

Apesar de parecer apenas uma história da ficção, o Cordyceps existe na vida real. O ‘fungo zumbi’ chamado de Ophiocordyceps unilateralis foi descoberto por Neil Druckmann, um dos criadores do jogo, enquanto ele assistia o documentário de 2008, 'Planet Earth'.

No documentário Druckmann viu o fungo parasitar o corpo de uma formiga. O inseto continua vivo e o Cordyceps se desenvolvendo e se espalhando dentro do organismo do inseto até dominar completamente o sistema nervoso do hospedeiro.

3. De vilã à mocinha

Originalmente, Tess não seria uma das responsáveis por ajudar a levar Ellie para fora da zona de quarentena, mas sim, uma vilã.

O que é interessante é que, originalmente na história, Tess assumiu mais o papel de vilã”, disse Neil Druckmann em entrevista a Game Informer em 2013 (via IGN). "Tess foi traída por Joel e assumiu a missão de persegui-lo por todo o país. Essa história nunca deu certo. A história mudou e Tess assumiu esse papel onde ela se tornou mais uma crente e ajudou a motivar Joel."

De acordo com informações divulgadas na palestra de Druckmann no IGDA 2013 em Toronto, Tess passaria a perseguir Joel e Ellie após seu irmão ter sido morto em fogo cruzado com os militares, ao qual ela culpou Joel pelo ocorrido.

4. Os sobrenomes eram um mistério

No primeiro game de ‘The Last of Us’, nenhum personagem, seja ele secundário ou principal, teve seu sobrenome revelado durante os acontecimentos da trama, com exceção de Riley Abel (que aparece na expansão Left Behind).

Na verdade, quem comprou a versão japonesa do jogo pôde ler no manual que o sobrenome de Joel é listado como “Miller”, enquanto o de Ellie é “Williams”. No entanto, a informação não foi considerada cânone pela wiki oficial de Last Of Us, o que fez com que os sobrenomes só fossem realmente confirmados com o lançamento de ‘The Last of Us Part II’, conforme apurado pelo O Vício.

5. Perfeitamente sintonizados

A trilha sonora do jogo foi criada por Gustavo Santaolalla, músico e compositor argentino que criou as músicas simultaneamente com a produção, usando recursos únicos para as criações, visto que, conforme aponta o O Vício, ele gravou dentro de banheiros e cozinhas, assim como também chegou a tocar um violão desafinado.