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Avatar 2: Como foi possível que Kiri usasse seus poderes sem ter uma convulsão?

A garota havia sido com epilepsia depois de ter uma convulsão debaixo d'água no início de ‘Avatar: O Caminho da Água’

Izabela Queiroz Publicado em 18/01/2023, às 18h06

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Kiri, personagem de ‘Avatar: O Caminho da Água’ - Reprodução/ 20th Century Fox
Kiri, personagem de ‘Avatar: O Caminho da Água’ - Reprodução/ 20th Century Fox

Em ‘Avatar: O Caminho da Água’, Kiri (Sigourney Weaver) é apresentada como a filha adotiva de Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe Saldaña), que nasceu de Dra. Grace Augustine (Sigourney Weaver) após a cientista ser atingida pelo Coronel Quaritch (Stephen Lang) e tentar realizar o ritual de transferência de consciência de seu corpo humano para o seu avatar.

A garota que cresceu ao lado de Tuk, Lo’ak e Nateyam, os filhos biológicos do casa protagonista, não teve as circunstâncias de seu nascimento reveladas, sendo considerada então, uma das personagens mais misteriosas da franquia, já que não só esse, mas diversos pontos de sua origem não são explicados na sequência de ‘Avatar’ (2009).

Dentre os fatos sem explicações, estão os poderes de Kiri e como ela pôde usá-los sem ter uma convulsão nos momentos finais do filme. Isso porque, a jovem que pode delegar comandos aos seres vivos de Pandora sem tocá-los ou sequer dizer uma palavra, é diagnosticada ainda no início da trama com epilepsia depois de ter uma convulsão debaixo d'água enquanto estava conectada à Árvore das Almas.

Como isso foi possível?

Kiri
Kiri em cena de de ‘Avatar: O Caminho da Água’. Crédito: Reprodução/ 20th Century Fox

A resposta não é revelada durante a trama, sendo assim, alguns fãs da franquia teorizam os motivos pelos quais Kiri pôde ter realizado o feito sem nenhuma consequência negativa. A primeira dentre as hipóteses, defende que a convulsão só surge na Árvore das Almas e não com os demais seres vivos do planeta alienígena.

Isso porque, a Árvore das Almas é descrita como o coração de Eywa, a deusa da cultura Na’vi, o que pode significar que há algo no local que não existe nos demais organismos vivos de Pandora. Além do que, conforme apontado pelo Screenrant, a epilepsia em humanos pode se apresentar de várias maneiras, com os gatilhos para que isso ocorra sendo variável para cada pessoa, ou seja, a Árvore das Almas pode ser o único desencadeador do distúrbio em Kiri.

Ainda assim, há uma segunda teoria. Essa defende que a convulsão foi uma forma de Eywa proteger Kiri de seu passado, já que a convulsão ocorre logo após a jovem garota perguntar a Árvore das Almas quem é seu pai biológico.

Essa tese ganhou força, pois, não é segredo para ninguém que a jovem tem uma conexão muito forte com a Deusa, assim, Eywa poderia estar poupando Kiri por considerar que a garota ainda não está pronta para solucionar o mistério. 

Além dessas duas teorias, há ainda aqueles que dizem que a divindade é quem na verdade ocupa essa figura paterna, justificando o nascimento de Kir, já que em ‘Avatar’ (2009), a Dra. Grace Augustine está à beira da morte quando é levada para a Árvore das Almas, onde os Na’vi tentaram transferir a consciência da cientista para o seu avatar.

O ritual acaba não sendo concluído e Grace morre, mas, o avatar então vazio da Dra. Augustine dá à luz a garota, apesar de não ter nenhuma consciência e nenhuma evidência de que a cientista pudesse estar grávida antes de falecer, o que pode significar que o ritual teve um efeito diferente, ou seja, Eywa foi responsável por gerar uma nova vida: Kiri.