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Entretenimento / Lei BTS

Além da Lei BTS: Leis com nomes de idols

A Lei BTS marca apenas um dos casos em que os idols influenciaram no processo de mudanças legislativas; descubra quais foram demais!

Redação Publicado em 29/10/2023, às 10h00

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Imagem promocional do BTS para o "BTS FESTA 2022” - Divulgação/ Big Hit Music
Imagem promocional do BTS para o "BTS FESTA 2022” - Divulgação/ Big Hit Music

Algumas circunstâncias exigem que a lei seja alterada com intuito de que os direitos de todos sejam preservados e, em alguns casos, essas mudanças acabam recebendo os nomes dos responsáveis pela revisão desses conjuntos de normas — como é o caso do projeto de lei apelidado de “Lei BTS”, que recebeu o nome do mundialmente conhecido grupo de k-pop após a sua influência ter possibilitado a postergação do cumprimento do serviço militar obrigatório na Coreia do Sul para os idols.

Isso porque, antes da lei ser aprovada pelo Parlamento da Coreia do Sul na Assembleia Nacional Coreana em 2020, todos os cantores masculinos aptos que tivessem entre 18 e 28 anos deveriam cumprir entre 18 e 21 meses de serviço militar, seguindo a mesma lógica dos demais homens do país asiático.

No entanto, devido a exceções já aplicadas para medalhistas olímpicos e músicos clássicos premiados e, principalmente, pela contribuição do BTS para a divulgação da cultura coreana para os demais países ao redor do globo, a lei foi revisada, permitindo que os idols recomendados pelo ministro da Cultura adiem o serviço até os 30 anos.

Com a possibilidade de postergar a entrada às Forças Armadas, foi plausível que o BTS ganhasse mais dois anos sem nenhum hiato, visto que, caso a lei não tivesse sido criada, Jin, o membro mais velho do grupo, deveria ter iniciado o serviço militar em 2020, ano em que o idol completou 28 anos de idade.

Como o adiamento foi conquistado, o idol, que comemorou o seu 30º aniversário em 4 de dezembro de 2022, se apresentou para atuar como soldado da ativa no centro de treinamento de recrutamento da 5ª Divisão de Infantaria em Yeoncheon, província de Gyeonggi, no mês de dezembro.

Ainda que seja a mais conhecida, essa não é a única lei que já recebeu o nome de um grupo ou de um idol de k-pop, por esse motivo, reunimos abaixo uma lista com mais quatro normas que seguem a mesma lógica da “Lei BTS”. Veja!

1. Lei Goo Hara

Após a morte da cantora e atriz Goo Hara, ex-integrante do girlgroup KARA, em novembro de 2019, a mãe biológica da artista exigiu receber metade da herança da filha. O processo, que é normalmente tido como comum, acabou se transformando em uma grande polêmica e em uma batalha judicial, visto que o irmão de Hara, Goo Hoin, recorreu à solicitação, já que a matriarca abandonou a família quando os dois irmãos ainda eram pequenos.

A mulher deixou os filhos quando Hara tinha apenas 9 anos de idade, e não manteve contato com os dois. No entanto, quando a artista faleceu, ela retornou à vida dos familiares de forma abrupta, comparecendo de surpresa no funeral da filha, onde chegou a ser expulsa após ser acusada de ter tentado filmar a cerimônia.

Temendo que sua mãe tirasse vantagem da morte de sua irmã, em março de 2020, Goo Hoin recorreu à justiça, onde o caso gerou a criação da “Lei Goo Hara” que, a partir de então, impede que pais negligentes recebam a herança dos filhos. Antes da criação da norma, os pais recebiam a herança independente de terem participado da criação dos filhos.


2. Lei JYJ

Ainda mais antiga que as leis acima, a “Lei JYJ” surgiu em 2015, após uma disputa do trio JYJ contra a SM Entertainment. Isso porque, após os idols saírem do TVXQ e formarem o novo grupo, a empresa usou a sua influência para impedir que eles participassem de programas de TV coreanos.

A ida a esses veículos de mídia se torna parte essencial do processo de promoção dos novos trabalhos dos idols e, com os seus nomes colocados em uma “lista negra”, seus novos trabalhos acabavam de forma ou outra sendo prejudicados. Assim, a “Lei JYJ” foi criada para impedir as atividades dos idol sejam prejudicadas pela relevância de agências, artistas e semelhantes.


3. Lei Sulli

Apesar de não ter sido julgada pela Assembleia, o projeto de lei intitulado ‘Lei Sulli’, foi sugerido em 2019 após a idol ter sido encontrada sem vida em sua casa. Apesar do motivo da morte não ter sido revelado, grande parte da população acredita que a cantora tirou a própria vida.

Levando em consideração o fato de que o país conta com diversos casos de suicídio entre jovens por conta de comentários nas redes sociais, a lei com o nome de Sulli foi levantada a fim de conter comentários maldosos na internet que configurem como cyberbullying e assim evitar tragédias.