Chamado de "estrangeirismo", utilizar palavras de outros idiomas no português se tornou algo bem comum. Saiba mais sobre esse fenômeno!
O uso de palavras de outros idiomas na Língua Portuguesa é chamado de estrangeirismo. E isso não acontece só no Brasil: a maior parte das línguas faladas ao redor do mundo pegam palavras emprestadas umas das outras. Esse fenômeno costuma acontecer de forma natural, de acordo com a necessidade de se expressar e o contato com outras culturas.
Algumas expressões estrangeiras já estão tão incorporadas no cotidiano brasileiro, que até tiveram a forma de escrita adaptada para o português. Alguns exemplos são xampu (shampoo, do inglês), abajur (abat-jour, do francês), deletar (delete, do inglês), lasanha (lasagne, do italiano) e futebol (football, do inglês).
O inglês é o idioma que mais empresta palavras para a Língua Portuguesa: laptop, jeans e hot dog são apenas mais alguns exemplos. Mas outras línguas também têm expressões usadas por nós no dia a dia: sutiã (soutien, do francês); guitarra (chitarra, do italiano); e até déficit (deficit, do latim).
A incorporação de palavras outros idiomas ao nosso deixa a língua mais dinâmica e permite que você possa personalizar a forma de falar. Por exemplo: seu amigo diz que vai baixar um arquivo, enquanto você diz que fará o download.
Confira outras palavras que vieram de outros idiomas:
1. Camping (inglês) — acampamento
2. Delivery (inglês) — entrega em domicílio
3. Mouse (inglês) — acessório de computador
4. Hall (inglês) — saguão
5. Chauffeur (francês) — motorista
6.Réveillon (francês) — virada do ano
7. Marron (francês) — marrom (cor)
8. Toilette (francês) — banheiro
9. Tsunâmi (japonês) — onda gigante
10. Tofu (japonês) — feito a partir da soja, lembra um queijo
11. Dojo (japonês) — local de prática de artes marciais
12. Karate (japonês) — arte marcial
13. Aguentare (italiano) — aguentar
14. Ghetto (italiano) — periferia
15. Graffiti (italiano) — forma de arte pintada em muros
16. Pizza (italiano) — massa redonda com molho de tomate e queijo.
Consultoria: Beth Brait (professora de Linguística da PUC-SP e da USP).