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Zoo / Animais

Wolverine: O X-Men da natureza

Ele é o símbolo do estado de Michigan (Estados Unidos) e inspirou a criação do personagem da Marvel

Lucas Vasconcellos Publicado em 22/04/2020, às 10h35 - Atualizado em 26/03/2022, às 12h00

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Wolverine em seu habitat natural - Pixabay
Wolverine em seu habitat natural - Pixabay

Wolverine é o nome, em inglês, de um mamífero que vive em locais montanhosos no Hemisfério Norte, como Sibéria (Rússia), Alasca (Estados Unidos) e Canadá (terra do mutante Logan), onde faz frio durante todo o ano. No Brasil, ele é conhecido como carcaju ou glutão e encontrado somente em zoológicos.

Ele lembra um pequeno urso, tem cauda peluda e orelhas arredondadas. Para encarar tanto frio, conta com pelos impermeáveis e bastante resistentes.

Muita força

Embora seja pequeno, esse mamífero consegue derrubar presas muito maiores em uma briga – para isso, conta com garras grandes e afiadas (isso lembra bastante o Logan, dos X-Men!). Além disso, tem um tipo de almofada nos pés, que ajuda na perseguição de presas na neve – com esse acessório, ele não afunda em tanto gelo e alcança até 48 quilômetros por hora em uma corrida.

wolverine

A alimentação do wolverine é composta de vegetais e outros bichos, como os cervos. E ele é agressivo em relação a outros animais: ataca animais presos em armadilhas, ursos polares e até rouba presas de lobos.

Reprodução

O namoro, que dará origem aos filhotes, acontece durante o verão, mas as células de reprodução do macho ficam no útero da fêmea até o início do inverno. Aí, se ela tiver acesso a muitos alimentos, consegue levar a gestação adiante. Passado o período de gravidez, nascem cerca de três filhotes – eles se tornam adultos em 1 ano.

Em perigo

O wolverine da natureza sofre sério risco de extinção. Uma das razões para isso é a mudança no clima do planeta, que destrói o habitat dele, fazendo os locais frios ficarem cada vez mais quentes. Além disso, ele sofreu ataques durante o século 19, quando caçadores iam atrás da pele desse mamífero. Hoje, estima-se que existem cerca de 300 deles na natureza.

Consultoria: Jonas Byk (especialista no comportamento animal e professor de Zoologia da UFAM).