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Zoo / Animais

Os maiores mitos e verdades sobre o reino animal

Os elefantes realmente tem medo de rato? As hienas dão risada de verdade? Descubra a resposta desses e outros questionamentos!

Lucas Vasconcellos Publicado em 05/03/2021, às 12h00 - Atualizado às 15h54

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Elefantes na savana da África - Pixabay
Elefantes na savana da África - Pixabay

1. Elefantes têm medo de ratos

Falso. Essa lenda deve ter surgido da ideia de que ratos poderiam entrar na tromba dos elefantes. Mas isso não é verdade: elefantes respondem rapidamente a qualquer ser estranho na região, retirando-o de lá. Aliás, toda vez que se sente perturbado diante de qualquer outro bicho, o elefante ataca (pode até pisar no animal).

2. Baratas são super-resistentes

Verdadeiro. Presentes há milhares de anos na Terra, as baratas e outros insetos são mais resistentes do que os seres humanos e animais que não sejam insetos. Ela se vira bem até em esgotos, onde come matéria em decomposição (lixo). E acredite: baratas podem viver algumas semanas sem cabeça! 

3. Hienas dão risada

Falso. O som que elas emitem lembra a risada humana, mas é a forma de comunicação desses animais – e nada tem a ver com achar graça de algo. As hienas ficam mais ativas à noite. Por isso, a comunicação sonora é muito importante. Os barulhos também são usados para indicar a idade ou a posição hierárquica no grupo (hienas jovens emitem sons mais agudos).

4. Cães e gatos enxergam em preto e branco

Falso. Eles veem outras cores, mas de maneira limitada. Humanos têm três tipos de pigmentos na retina capazes de captar o azul, o vermelho e o verde. Cães e gatos só possuem dois, o que diminui as cores que podem identificar. Embora não se saiba ao certo quais são elas, os cientistas têm certeza de que não enxergam a cor verde.

5. Galos só cantam de manhã

Falso. Eles podem cantar a qualquer horário do dia, pois o canto dos tem diversas funções, como delimitar território. Galos também fazem isso quando se sentem ameaçados por barulhos altos ou em mudanças nos níveis de luzes – por isso, cantam pela manhã.

6. Gases produzidos pelas vacas são um dos vilões da poluição do ar

Verdadeiro. Durante a digestão, vacas e bois produzem muito gás metano, que contribui com 23% do efeito estufa – isso leva ao aquecimento global. Mas os animais não são os maiores culpados: a poluição causada pelos humanos é o principal fator de descontrole do efeito estufa (que nada mais é do que um fenômeno natural para controlar a temperatura terrestre). Sabia que o gás produzido pelos bichos não sai pelo bumbum? Ele vem da boca, como se fosse um arroto, junto com a respiração.

7. Avestruzes enterram a cabeça na areia

Falso. Isso é coisa de desenho animado! Quando precisa se defender, a ave usa um truque de camuflagem: deita e estica o pescoço rente ao chão. Além disso, as fêmeas, quando vão ter filhotes, cavam buracos para colocar os ninhos e, várias vezes ao dia, vão checar os ovos, colocando a cabeça no buraco. O avestruz também fica ciscando em meio à vegetação rasteira, o que pode gerar uma falsa impressão de que a cabeça está enterrada.

8. Todos os morcegos se alimentam de sangue

Falso. Das mais de mil espécies de morcegos existentes no mundo, apenas três gostam de sangue: o morcego-vampiro-comum, o morcego-vampiro-de-asas-brancas e o morcego-vampiro-de-pernas-peludas. Essas espécies vivem no continente americano e não atacam seres humanos - o vampiro-comum prefere animais como bois, vacas e cavalos, enquanto os outros dois comem aves e bichos pequenos.

9. Camelos passam dias sem tomar água

Verdadeiro. Eles ficam até sete dias sem beber água. Para sobreviver, possuem rins e intestinos bastante eficientes. Apesar de muita gente achar que as corcovas, nas costas, acumulam água, elas funcionam como um depósito de gordura – ou seja, são fonte energia para que possam sobreviver aproximadamente dez dias sem comida.

10. Gatos têm sete vidas

Falso. Além de os gatos não terem sete vidas, o número dessa lenda varia em outros países, como os de língua inglesa, que acreditam que eles têm nove. É provável que o mito tenha surgido na Idade Média, quando se acreditava que as bruxas se associavam aos bichanos, principalmente os pretos. Por isso, eles teriam poderes especiais.

11. A perereca nasce do cruzamento entre um sapo e uma rã

Falso. Apesar de se parecerem, sapo, rã e perereca são três anuros (anfíbios sem rabo) diferentes. Sapos vivem em terra firme e só procuram a água quando vão se reproduzir; as rãs vivem na água e saltam mais alto que os outros dois, dando pulos de até 70 centímetros de altura; e as pererecas costumam viver em árvores. 

12. Papagaios só imitam o que as pessoas falam

Verdadeiro. Para isso, contam com um aparelho fonador especial (conjunto de órgãos responsáveis pela voz). Na natureza, usam o canto para trocar informações. Mas, quando são colocados em cativeiro, compensam a falta de comunicação reproduzindo sons domésticos e palavras repetidas pelas pessoas. Sabia que o papagaio é a mais inteligente das aves?

13. Peixes têm memória ruim

Falso. Eles podem ser treinados para associar sons e objetos a comidas e para ultrapassar obstáculos, por exemplo. E conseguem se lembrar disso por até cinco meses!

14. Formigas gostam de açúcar

Verdadeiro. Mas nem todas são assim. Existem diversas espécies de formigas com hábitos distintos de alimentação. Por exemplo: a correição é carnívora; as saúvas comem plantas; e as doceiras gostam de açúcar. Quando estão na natureza, as doceiras procuram o néctar das flores e polpas de frutos docinhos. Em colônias próximas a cidades, atacam bolos e outras guloseimas açucaradas nas casas, já que o odor é muito atraente para elas.

15. Urubus comem apenas cadáveres

Falso. Essas aves podem capturar pequenos vertebrados, como roedores. A fama de só se alimentarem de bichos mortos vem do fato de terem dificuldade para caçar e matar as presas, pois as garras deles não são boas para isso. Então, contentam-se com bichos mortos – o bico do urubu é adaptado para rasgar a pele de carcaças. Eles não passam mal graças ao poderoso sistema imunológico e ao suco gástrico, presente no estômago.