Recreio
Busca
Facebook RecreioTwitter RecreioInstagram Recreio

Por que tantas estátuas do Egito têm o nariz quebrado?

Entenda a realidade por trás da atual situação de muitas estátuas antigas

Giovanna de Matteo Publicado em 06/10/2020, às 18h26 - Atualizado às 18h27

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Estátua do faraó Ramsés II sem nariz - Pixabay
Estátua do faraó Ramsés II sem nariz - Pixabay

Muitas estátuas do Egito Antigo estão intactas e não se desgastaram pelo tempo. Ao mesmo tempo, existem aquelas no qual apenas algumas partes específicas estão destruídas, todavia, o motivo não é o mero desgaste temporal ou frutos de incidentes.

Edward Bleiberg, membro da equipe curatorial do Brooklyn Museum e especialista em arqueologia e arte egípcias, depois de ter percebido que uma das maiores curiosidades do público que visitava o museu ser em relação às partes perdidas das estátuas, decidiu estudar a causa desses eventos e apresentou evidências científicas a respeito das estátuas que se apresentam "danificadas".

Em declaração a Dayle Express, ele afirma que “a consistência dos padrões em que o dano é encontrado na escultura sugere que ele é proposital”.

O resultado da pesquisa concebeu a exposição “Striking Power: Iconoclasm in Ancient Egypt”, que ficou exposta na Pulitzer Arts Foundation, na cidade de Saint Louis, até 22 de agosto de 2019.

O poder sobrenatural

Os antigos egípcios atribuíam muita importância às imagens; O arqueólogo Bleiberg afirmou que eles acreditavam que a "essência" de uma divindade ou o espírito de uma pessoa falecida poderia habitar os objetos e esculturas que lhe eram representados.

Essa crença constituiu nos povos do Egito Antigo práticas religiosas de devoção às imagens. Era muito comum que as pessoas fizessem oferendas para essas imagens, a fim de receber bênçãos e ofertar oferendas.

Locais de tumbas, templos, estátuas e relevos em pedra eram considerados lugares sagrados, como uma espécie de "portal" onde o mundo natural e o mundo sobrenatural poderiam se relacionar.

++Leia a matéria completa no site Aventuras na História, parceiro da Revista Recreio.