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Viva a História / Cotidiano

Descubra como ocorreu a evolução das habitações ao longo do tempo

De buracos no chão até os enormes prédios: saiba mais sobre a história das residências

Renato Lamanna Publicado em 14/08/2020, às 11h00 - Atualizado em 10/07/2022, às 11h00

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Imagem ilustrativa de residências - Pixabay
Imagem ilustrativa de residências - Pixabay

Por volta de 50.000 a.C., os primeiros seres humanos, ainda nômades (sem moradia fixa), construíam valas no chão e cobriam o local com folhas e galhos durante as viagens para caçar. Registros, na região onde hoje é a República Tcheca, indicam que essas construções também eram usadas para se proteger do frio e do calor.

Cabanas foram a segunda forma de moradia de que se tem registro — elas surgiram em aproximadamente 25.000 a.C.. Em lugares como a Rússia, Ucrânia e Polônia, há sinais de cabanas construídas com ossos de mamutes e de outros animais, usando a pele desses bichos na cobertura. Em outros lugares da Europa era usada uma armação de madeira no lugar dos ossos.

Tijolos foram criados pelos moradores de Jericó, na Palestina, em 8000 a.C.. Com um punhado de barro moldado em formato retangular (e deixado no sol para secar), os palestinos construíram as primeiras casas de tijolos, normalmente com três cômodos: um dormitório, a cozinha e uma despensa para estocar alimentos. No Brasil, as casas de tijolos só apareceram no século 18, em fazendas de café.

O sucesso dos tijolos se espalhou pela Ásia e Europa, resultando na construção dos primeiros sobrados na Mesopotâmia, em 2000 a.C.. Com dois andares e uma varanda de madeira, os sobrados mesopotâmicos tinham cerca de 12 cômodos (6 em cada andar) e um vão central, onde ficava a escada.

Inventados pelos romanos no século 2 a.C., os prédios foram as primeiras construções com mais de dois andares da história. A descoberta de uma espécie de cimento (mais resistente que os tijolos) levou os romanos e fazerem um edifício mais resistente, que suportasse mais peso e, assim, tivesse mais andares. Os prédios romanos são bem parecidos com os de hoje: com apartamentos divididos em cômodos, onde cada família tem acesso ao seu piso por uma escada central.

Até o século 19, os prédios costumavam ter, no máximo, cinco andares, pois não existiam elevadores. Isso mudou em 1852, quando o primeiro elevador foi inventado nos Estados Unidos. A partir daí, foi uma questão de tempo até que ele fosse usado em prédios. Três décadas depois, em Chicago, nos Estados Unidos, o primeiro arranha-céu foi construído. Comparado aos atuais, era pequeno: tinha apenas 10 andares!

Nos mesmos moldes das cidades medievais fortificadas, os condomínios fechados apareceram no século 20. Protegidas por muros ou cercas, as casas desses locais podem variar em tamanho e modelo. Só as pessoas autorizadas podem entrar pelos portões do condomínio. Os mais luxuosos têm áreas de lazer (como quadra, piscina, academia) e um sistema de segurança avançado, com câmeras e vigilantes.