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Como era a vida antes do voto?

Você sabe como fazíamos quando não havia eleições? A gente conta para você!

Redação Publicado em 07/06/2021, às 18h38 - Atualizado em 02/10/2022, às 16h00

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Cena da animação Os Simpsons - Reprodução/FOX
Cena da animação Os Simpsons - Reprodução/FOX

Séculos atrás

A história de podermos escolher, por meio do voto, quem representará nosso país, é bem recente. Ainda hoje, por exemplo, há países em que as pessoas não têm esse direito. Mas, se comparado ao passado nem tão distante assim, a situação atual é um avanço. De acordo com lendas celtas, os primeiros eleitores da humanidade foram os druidas e sacerdotes, que escolhiam seus chefes políticos. Em Atenas, por volta do século 5 antes de Cristo, participavam das eleições 20% dos cidadãos, todos homens.

No gogó

A primeira urna eleitoral apareceu pela primeira vez em 139 antes de Cristo, em Roma. Até então, as escolhas eram feitas por meio de votação oral. Ou seja: você gritava em prol do candidato que quisesse eleger.

Direito de poucos

Durante a Idade Média (entre os séculos 5 e 15) e o Renascimento (nos séculos 15 e 16), as votações se tornaram sinônimo de acordo entre algumas partes. No Sacro Império Romano (962-1806), quem elegia o rei era um pequeno grupo de nobres e religiosos, por exemplo. O regime democrático, que é o que vivemos atualmente, só voltou a funcionar na Europa no final do século 19.

A vez delas

A conquista do voto feminino foi muito difícil. No Brasil, no início do século 20, a advogada carioca Myrthes de Campos (a primeira mulher a ingressar na Ordem dos Advogados do Brasil, em 1906) teve negado o pedido de participar das eleições. Esse direito só foi reconhecido às mulheres com o Código Eleitoral de 1932. Mas há países que demoraram mais para dar esse direito às mulheres: na Suíça foi em 1971 e, em Portugal, em 1974.

Todos vão às urnas

Ainda no Brasil, apenas em 1985 pessoas que não sabiam ler ou escrever puderam votar pela primeira vez. O direito até havia sido concedido a eles no final do século 19, mas foi suspendido por quase 100 anos. O Brasil foi o último país da América do Sul a permitir que analfabetos votassem.