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Planetário / Terra

Igual Saturno?: Saiba como seria se a Terra tivesse anéis

A presença de anéis no nosso planeta mudaria algumas coisas por aqui. Entenda!

Lucas Vasconcellos Publicado em 22/10/2021, às 11h00 - Atualizado às 11h26

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Planeta Terra visto do espaço - Pixabay
Planeta Terra visto do espaço - Pixabay

Se anéis, como os de Saturno, rodeassem a Terra, a primeira mudança seria um novo tipo de sombra em alguns locais da superfície terrestre. Além disso, a dimensão dos anéis nos daria outra visão do céu. Por exemplo: quem estivesse na região da Linha do Equador (que atravessa o Norte do Brasil) enxergaria os anéis apenas como um risco — eles seriam vistos com espessura mais larga (e brilho semelhante ao da Lua) nas áreas distantes do Equador.

Compostos por bilhões de partículas de tamanhos variados (vão de grãos de areia a blocos iguais a uma montanha), anéis podem ser vistos ao redor dos seguintes planetas do sistema solar: Júpiter, Urano, Netuno e Saturno. Os de Saturno são os mais famosos — foram descobertos em 1610 pelo italiano Galileu Galilei.

Nada de satélites

Apesar do visual impressionante, algumas coisas ficariam mais difíceis por aqui. Seria uma tarefa bem complicada, por exemplo, manter satélites artificiais e naves espaciais ao redor da Terra — o risco de colisão com partículas vindas dos anéis seria muito alto!

Anel antigo

Pode ser que a Terra tenha tido um anel, muito tempo atrás e por pouco tempo. Acredita-se que há cerca de 4,3 bilhões de anos, um objeto do tamanho de Marte colidiu com o nosso planeta. Isso fez com que com que parte do material da Terra (e desse objeto) ficasse ao nosso redor, como um anel. Mas, graças à ação da força da gravidade terrestre, o material se uniu e formou a Lua.

Você sabia que pesquisadores acreditam que um anel se formará ao redor de Marte? Isso deve ocorrer quando a lua de Fobos (satélite natural desse planeta) se aproximar da atmosfera de Marte e explodir. Mas não se sabe quando isso acontecerá.


Consultoria: Cristiano Fiorilo (professor do Departamento de Engenharia Mecânica, grupo de Engenharia Aeroespacial, da UFMG) e Jane Gregorio-Hetem (docente do Departamento de Astronomia do IAG/USP).