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Planetário / Planetas

Júpiter: Saiba mais sobre o maior planeta do Sistema Solar

O quinto planeta a partir do Sol recebeu o seu nome por volta do ano 700 antes de Cristo. Conheça mais!

Letícia Yazbek Publicado em 04/06/2021, às 09h00 - Atualizado às 09h55

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Planeta Júpiter no espaço - Pixabay
Planeta Júpiter no espaço - Pixabay

Júpiter é observado pelo menos desde o século 7 antes de Cristo, por astrônomos babilônios (que viviam na Mesopotâmia, atual região do Iraque). Em 1610, o italiano Galileu Galilei usou um telescópio para descobrir as quatro principais luas de Júpiter, conhecidas hoje como satélites galileanos. Na década de 1660, Giovanni Domenico Cassini observou manchas e faixas coloridas no planeta.

Júpiter foi batizado por volta de 700 antes de Cristo, na Roma Antiga. O nome foi dado em homenagem ao principal deus da mitologia romana, Júpiter (equivalente ao deus grego Zeus).

Enorme!

É o maior planeta do sistema solar. Tem 139.822 quilômetros de diâmetro e 18.980.000.000.000.000.000.000.000.000 quilos de massa. Ele é 11 vezes maior do que o nosso planeta – se fosse oco, caberia mais de 2.000 Terras dentro dele. Além disso, tem 2,5 vezes mais massa do que todos os outros planetas do sistema solar juntos.

Júpiter fica a uma distância de 778.400.000 quilômetros do Sol. A temperatura por lá gira em torno dos 120 graus Celsius negativos.

Cheio de gás

Ao contrário de Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, Júpiter não possui uma superfície sólida – ele é composto por gases. A atmosfera é formada por hidrogênio (90%) e hélio (10%).

Também há grande quantidade de nuvens formadas por cristais de amônia congelados, além de traços de vapor de água, oxigênio, metano, enxofre e outros elementos. Os cientistas acreditam que núcleo é denso, formado por hidrogênio metálico e envolto por uma camada de hidrogênio líquido.

A atmosfera densa e a composição gasosa de Júpiter dão origem a fenômenos como a Mancha Vermelha, que pode ser observada por meio de um telescópio. A mancha é um furacão com diâmetro duas vezes maior do que o da Terra. Ela já dura pelo menos 300 anos e não dá sinais de estar chegando ao fim!

Várias luas

Sabia que Júpiter tem mais de 60 satélites? Os principais são Io, Europa, Ganimedes e Calisto — os quatro descobertos por Galileu.

Ganimedes é o maior satélite de Júpiter e o também o maior do Sistema Solar. Essa lua tem diâmetro de 5.262 quilômetros, maior do que o diâmetro de Mercúrio, de 4.879 quilômetros. Já Europa é um pouco menor do que a lua terrestre. Os pesquisadores acreditam que esse satélite abriga um enorme oceano abaixo de uma superfície congelada e que é possível que exista algum tipo de vida por lá!

Apesar de não serem tão visíveis, como os de Saturno, Júpiter também tem anéis. Eles são formados por partículas de poeira que vieram, provavelmente, da colisão dos satélites de Júpiter com meteoroides.

Sempre girando!

Júpiter leva 9 horas e 54 minutos para dar uma volta completa em torno de si mesmo (movimento de rotação). Isso quer dizer que um dia nesse planeta tem duração de quase dez horas na Terra. Já o movimento de translação, em torno do Sol, é feito em 12 anos terrestres – portanto, um ano em Júpiter é equivalente a 12 anos da Terra.

Várias sondas espaciais já visitaram Júpiter. Em 1973, a Pioneer 10 sobrevoou o planeta e captou imagens, seguida pela Pioneer 11, um ano depois. Em 1979, as sondas Voyager 1 e Voyager 2 fizeram descobertas importantes sobre as luas, os anéis e o campo magnético de Júpiter. Outras missões incluem as sondas Ulysses, Cassini-Huygens e New Horizons. Em julho de 2016, a sonda Juno entrou na órbita de Júpiter, e enviou informações sobre os polos, as tempestades e atmosfera.

Consultoria: Leandro Guedes (pós-graduado em Astrofísica Extragaláctica e Filosofia da Ciência na Universidade de Notre Dame, EUA).


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