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Europa: Lua de Júpiter pode abrigar vida

Uma das quatro grandes luas do planeta, ela foi descoberta por Galileu Galilei em 1610

Shirley Paradizo Publicado em 14/01/2020, às 14h00

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Reprodução
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Junto com as outras três grandes luas de Júpiter - Io, Ganímedes e Calisto -, Europa foi descoberta pelo astrônomo Galileu Galilei em 1610. Ela tem uma pequena atmosfera composta de oxigênio. Por lá, a temperatura chega a 163 graus Celsius negativos. Ela é formada principalmente por rocha de silicato, e a superfície é coberta por uma grossa e brilhante camada de gelo.

Pouco menor do que a Lua terrestre, Europa tem uma atmosfera tênue, composta principalmente de oxigênio. As crateras são raras, e a superfície do satéite é coberta por rachaduras, gigantescas linhas que lembram as fissuras nas superfícies de gelo da Terra. Acredita-se que elas ligam o oceano à superfície.

Devido à juventude aparente e à suavidade da superfície, os pesqusiadores acreditam que embaixo da crosta gelada existe um enorme oceano, com 2 a 3 vezes mais água do que a Terra.

Como a lua é bombardeada por radiação solar, em contato com a água, pode criar um ambiente ideal para abrigar vida. Além disso, o calor da flexão das marés faz com que o oceano permaneça líquido e conduza o movimento do gelo, de forma parecida com o que acontece com as placas tectônicas na Terra.

O telescópio Hubble e a missão Galileo, lançada em 1989, observaram o satélite e coletaram a maior parte das informações que temos sobre ele. No entanto, nenhuma espaçonave desembarcou por lá.

A missão Europa Clipper, planejada pela NASA, deve ser lançada em 2023, com o objetivo principal de buscar por algum tipo de vida debaixo da crosta gelada da lua. A sonda coletará informações sobre a composição da Europa, além de estudar seu oceano para determinar realmente o quão habitável ela pode ser.