Recreio
Busca
Facebook RecreioTwitter RecreioInstagram Recreio
Pets / Comportamento

Como lidar com o pet ciumento?

Muitos pets não deixam outras pessoas ou bichos se aproximarem do dono e agem de forma possessiva quando isso acontece

Letícia Yazbek Publicado em 09/09/2020, às 18h19 - Atualizado em 29/01/2022, às 08h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Cena da animação A Vida Secreta dos Bichos - Divulgação/Universal Pictures
Cena da animação A Vida Secreta dos Bichos - Divulgação/Universal Pictures

O ciúme surge quando o cão ou o gato sente que perde atenção, comida ou brinquedos quando há uma pessoa ou animal diferente por perto. A presença do estranho é vista como um tipo de ameaça. Aí, o pet tenta separar o dono dos recém-chegados. Morder, latir, miar, pular, subir nos móveis e destruir objetos denunciam o comportamento inadequado e a tentativa de chamar a atenção.

Com a sua ajuda

Apesar de o ciúme ser uma reação natural do animal, é importante não ver a atitude como demonstração de carinho. Quando isso acontecer, não dê atenção ao bicho – evite gritar e brigar. A punição pode ter efeito negativo: o pet aprende que a aproximação do estranho é prejudicial, pois perde a atenção do dono e ainda leva uma bronca!

Momento legal

Recompense o pet quando ele não demonstrar atitudes ciumentas na presença de outras pessoas ou animais. Assim, o bicho associará o estranho com um momento de atenção do dono. Outra dica é ter um local próprio para o pet ficar quando ele estiver sozinho em casa. Solto, ele pode ter a impressão de que é o dono do território.

Brinque com os dois

Se o seu bicho fica com ciúme quando há outro animal por perto, dê atenção aos dois ao mesmo tempo, fazendo com que brinquem juntos. Assim, você evita a sensação de perda.

Desde cedo

Tem um filhote em casa? Imponha limites para que ele respeite você desde cedo. Mostre que quem manda na casa é você – assim, ele vai crescer sabendo o que é permitido fazer.

Não deu certo?

Se achar que seu pet não está respondendo bem às dicas, uma boa ideia é procurar um especialista em comportamento e adestramento.


Consultoria: Guilherme Soares (médico veterinário), Jonas Byk (biólogo especialista em comportamento animal) e Walter M. Ferreira (professor da Escola de Veterinária da UFMG).