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Viva a História / Roma Antiga

Como as crianças viviam durante a Roma Antiga?

Apesar de ser uma época completamente diferente, a infância não era tão distante da nossa

Pedro Paulo Funari Publicado em 23/10/2020, às 15h23 - Atualizado às 15h25

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Representação de crianças da Roma Antiga brincando - Wikimedia Commons
Representação de crianças da Roma Antiga brincando - Wikimedia Commons

Será que os romanos, quando crianças, tinham brinquedos? Só a pergunta já mostra como nossas ideias sobre os romanos costumam ser um tanto exageradas, como se eles quase nem fossem seres humanos. Parece, às vezes, que já nasciam adultos e que todos eram sanguinolentos e brutais.

Não é nada disso, naturalmente. Mas é verdade que cada sociedade possui regras de convivência próprias e que podem nos parecer estranhas, embora tenham sua explicação. Como viviam as crianças romanas? Não é fácil responder a essa pergunta, menos ainda no que se refere às classes baixas, cujos vestígios são menos numerosos.

Controle de natalidade

Por isso, vamos ver como era a vida infantil na elite, ou antes mesmo disso, como os romanos programavam a gravidez. Era possível "programar"? Em termos, sim. As mulheres da elite que amamentavam seus filhos o faziam por até três anos, o que retarda a retomada da ovulação.

Mas havia métodos mais drásticos, que visavam permitir que a criança já nascida não sofresse a concorrência de um irmão, o que aumentava a chance de sobrevivência. Era permitido o infanticídio e a chamada exposição da criança, que nada mais era do que dá-la a alguém ou mesmo criá-la como escrava.

Havia dois motivos principais que justificavam essas práticas: que a criança tivesse alguma deficiência ou que o pai não a reconhecesse como seu filho. Os romanos diziam que "a mãe é certa, o pai incerto" e, por isso, cabia ao pai reconhecer o filho como seu.

Mas havia meios mais prosaicos de controlar a gravidez, como o bom e velho "coito interrompido". Segundo fontes antigas, eram as mulheres que controlavam a interrupção (o que mostra que as romanas não eram tão passivas como se pensa).

++Leia a matéria completa no site Aventuras na História, parceiro da Revista Recreio.