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5 livros com temática histórica que você precisa conferir

Se você é fã de história, confira esses 5 imperdíveis livros com temática história da editora Intrínseca

Redação Publicado em 02/02/2022, às 16h37

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Capa dos livros "Pássaro Branco", "A Menina que Roubava Livros" e "O árabe do futuro" - Divulgação/Editora Intrínseca
Capa dos livros "Pássaro Branco", "A Menina que Roubava Livros" e "O árabe do futuro" - Divulgação/Editora Intrínseca

Um dos grandes lançamentos da editora Intrínseca no mês de fevereiro é o livro “Pássaro branco”, de R. J. Palacio. Na obra, a autora volta a emocionar os leitores, trazendo um novo olhar sobre Julian, o colega de turma que fez de tudo para dificultar a vida de Auggie em “Extraordinário”. O livro marca a estreia da autora nos quadrinhos.

Se em “Auggie e eu” conseguimos entender um pouco melhor a origem do comportamento de Julian, em “Pássaro branco” conhecemos a história de Grandmère, a avó do menino. No passado, ela foi separada dos pais à medida que a ocupação nazista avançava pela França, durante a Segunda Guerra Mundial. A jovem Sara encontra abrigo junto à família de Julien Beaumier, seu colega de escola acometido por poliomielite e excluído por todos. A tragédia vivida por Grandmère mostra ao seu neto e aos leitores a importância de gestos de bondade em momentos de sofrimento.

Sensível e bastante poético, a obra conta com várias explicações sobre seu contexto histórico. Se você também é fã de história, confira mais quatro livros com temáticas históricas que você precisa conferir.

1. A Menina que Roubava Livros — Markus Zusak (2007)

Sinopse: “A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.

Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.

A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto — e raro — de crítica e público”.

2. Cartas para Martin — Nic Stone (2020)

Sinopse: “Justyce McAllister é um garoto de dezessete anos com um futuro brilhante pela frente. É um dos melhores alunos de uma prestigiada escola de Atlanta, tem uma mãe amorosa e um melhor amigo incrível. No entanto, um episódio de violência policial traz à tona que a distância entre ele e seu futuro é quase um abismo. Porque Justyce McAllister é negro, e isso significa que, muitas vezes, é julgado pela cor de sua pele.

Ao ser agredido e detido injustamente, o olhar de Justyce desperta para um novo mundo, um lugar solitário em uma sociedade que insiste em vê-lo como ameaça ou como promessa de fracasso. Ele se dá conta, então, de que não pode mais fingir que não tem nada errado e decide iniciar um projeto: escrever cartas para Martin Luther King Jr., um dos mais importantes ativistas políticos pelos direitos dos negros, símbolo da luta contra a segregação racial nos Estados Unidos, morto em 1968.

Ao tentar aplicar os ensinamentos de Luther King em sua vida, Justyce começa a trilhar um caminho para entender não só como deve reagir diante das injustiças, mas que tipo de pessoa ele quer ser. Em meio a questões familiares, desentendimentos com os amigos e complicações da vida amorosa, nas cartas ele expõe suas dúvidas, sua angústia, sua revolta e a percepção clara de que a sociedade não é tão igualitária quanto deveria”.

3. Série As provações de Apolo — Rick Riordan

Sinopse: “Tudo começou quando, depois de criar uma confusão de proporções inimagináveis, um deus foi expulso do Olimpo pelo todo-poderosos Zeus e acabou numa caçamba de lixo em Nova York. Sem poderes, beleza e o mínimo de amor-próprio, Apolo se encontra no pior momento de seus mais de quatro mil anos de vida: agora ele é um... HUMANO. Mais precisamente, um humano de dezesseis anos bastante desajeitado chamado Lester Papadopoulos. Os dias de glória ficaram no passado, e, para retornar ao Olimpo, o ex-deus terá que passar por cinco provações — e sair vivo delas. Moleza”.

4. Série O árabe do futuro — Riad Sattouf

Sinopse: “Com o olhar inocente de uma criança, Riad oferece um importante relato sobre os contrastes entre a vida na França socialista de Mitterand e os regimes autoritários na Líbia de Kadafi e na Síria de Hafez al-Assad. Vencedor do prêmio principal do Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême, em 2015, O árabe do futuro é um relato literário pleno em forma de quadrinhos: com traço simples e narrativa fluida e descontraída, Riad fornece ao mesmo tempo uma análise antropológica do embate entre o Ocidente e o mundo árabe e um autorretrato de sua própria infância plural”.