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Planetário / Buraco negro

É verdade que todas as estrelas viram buracos negros ao morrerem?

Entenda como acontece a formação dos temidos buracos negros

Letícia Yazbek Publicado em 14/08/2020, às 14h30 - Atualizado em 21/10/2022, às 11h00

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Imagem ilustrativa de um buraco negro - Pixabay
Imagem ilustrativa de um buraco negro - Pixabay

Na verdade, não é sempre que uma estrela se torna um buraco negro. Essa região do espaço só surge a partir das estrelas supergigantes vermelhas — estrelas que tem a massa muito grande, cerca de 20 vezes a massa do Sol.

Em certo momento da vida de uma supergigante vermelha, o núcleo fica tão denso que não consegue mais suportar o próprio peso. Aí, ela implode e, depois, explode, emitindo mais luz do que uma galáxia inteira — é a supernova.

Depois, se a massa que restou da estrela for maior do que cinco massas do nosso Sol, o material restante continua se contraindo até sofrer um colapso — e se forma um buraco negro. Por isso, apenas uma parte das estrelas dá origem a um buraco negro.

Essa região misteriosa do espaço tem uma quantidade tão grande de massa concentrada que nada escapa da força de gravidade presente ali (nem a luz). Mas, para que um objeto seja engolido pelo buraco negro, precisa estar dentro da área em que o buraco é capaz de exercer atração — essa área depende da massa do buraco negro (quanto mais pesado ele for, maior será a abrangência).

Como não emite luz, o buraco negro é associado a um lugar nulo, oco no espaço. Mas ele não é um espaço vazio: está cheio de uma grande quantidade de matéria altamente condensada. É parecido com uma estrela, com formato esférico, e ocupa espaço no Universo.