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Planetário / Curiosidade

Entenda como acontece o eclipse solar

Nesse eclipse, a Lua fica entre a Terra e o Sol, encobrindo o nosso astro

Letícia Yazbek Publicado em 19/11/2021, às 15h38 - Atualizado às 16h42

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Entenda como acontece o eclipse solar - Pixabay
Entenda como acontece o eclipse solar - Pixabay

No eclipse solar, a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol. Aí, o Sol fica encoberto pela Lua, formando uma sombra que cobre parte da superfície terrestre. Para isso acontecer, os corpos precisam estar alinhados, de forma que o Sol parece desaparecer total ou parcialmente para um observador na Terra. O eclipse solar acontece na fase de Lua nova, quando o satélite fica entre o Sol e a Terra. Todo ano há eclipses do Sol, visíveis de diferentes partes da Terra. Podem ocorrer até cinco eclipses do Sol por ano.

Durante o eclipse solar, duas áreas bem definidas são projetadas na Terra: a umbra e a penumbra. A área da umbra é onde o eclipse acontece de forma total. Ele ocorre quando a Lua está em um ponto da órbita mais próximo da Terra e, assim, consegue se sobrepor ao Sol. Nessa parte da superfície terrestre, toda a luz do Sol é ocultada pela Lua durante alguns minutos.

Pela metade

Na área da penumbra, acontece o eclipse parcial, quando apenas parte da luminosidade solar é ocultada pela Terra. Nesse caso, a Lua não se posiciona exatamente na frente do Sol, mas um pouco para o lado, de forma que parte da luz consiga chegar à Terra.

Anel de luz

Quando a Lua está no ponto mais distante da órbita em relação à Terra, o tamanho dela não é suficiente para cobrir toda a área do Sol. Aí, ela esconde apenas o centro do astro, formando um anel de luz solar. Esse fenômeno é chamado de eclipse anular do Sol.

Ilusão de ótica

A Lua é bem menor do que o Sol – enquanto ela tem apenas 3.474 quilômetros de diâmetro, o Sol tem cerca de 1.391.400 quilômetros! Por isso, ela não consegue cobri-lo de verdade. O que acontece é que a Lua está muito mais próxima da Terra do que a Terra do Sol. Aí, um observador na Terra tem a ilusão de que os dois têm tamanhos parecidos – a Lua pode parecer um pouco menor, de acordo com o ponto da órbita em que ela está.

Consultoria: Anderson Caponi (professor do Núcleo de Astrofísica Teórica da Universidade Cruzeiro do Sul) e Cristiano Fiorilo (professor de Engenharia Espacial da UFABC).