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Pets / Personagens

Hachiko: Conheça a história do cão mais leal do mundo

Sendo inspiração para o filme Sempre ao Seu Lado, o cachorro ficou conhecido pela espera de 10 anos do retorno de seu dono após o seu falecimento

Fabio Previdelli Publicado em 04/11/2020, às 19h30 - Atualizado às 19h33

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Cena de Hachiko no filme Sempre ao Seu Lado (2009) - Divulgação/Imagem Filmes
Cena de Hachiko no filme Sempre ao Seu Lado (2009) - Divulgação/Imagem Filmes

Hachiko, o cachorro, era mais que um animal de estimação. O companheiro canino de um professor universitário foi fiel até o fim — muito além do fim pra dizer a verdade. Por quase uma década depois que seu mestre faleceu, o cachorro continuou aparecendo no mesmo local em que cumprimentava o professor todos os dias após o trabalho.

O dócil canino, da raça Akita, nasceu em 10 de novembro de 1923, em uma fazenda japonesa localizada na província que tem o mesmo nome de sua espécie. Um ano depois, o professor Hidesaburo Ueno, que lecionava no departamento de agricultura da Universidade Imperial de Tóquio, comprou Hachiko e o levou para viver com ele em sua residência em Shibuya, na capital do país.

A dupla seguia a mesma rotina todos os dias: de manhã, Ueno caminhava até a estação Shibuya com Hachiko e pegava o trem para o trabalho. Na volta de seu ofício, às 15 horas, os dois se encontravam no mesmo lugar e voltavam juntos para a casa.

A dupla manteve essa programação religiosamente até meados de maio de 1925, quando o professor Ueno sofreu uma súbita hemorragia cerebral enquanto lecionava e faleceu. No mesmo dia, como de costume, Hachiko apareceu na estação no horário de praxe, mas seu dono nunca saiu do trem.

Apesar dessa interrupção em sua rotina, Hachiko retornou no dia seguinte, na mesma hora, esperando que Ueno estivesse lá para encontrá-lo. Obviamente, o professor não conseguiu voltar para casa mais uma vez, mas seu leal Akita nunca perdeu a esperança.

Ele repetiu o ato no dia seguinte, e no dia seguinte, e no dia seguinte... Assim, logo o cão solitário começou a chamar a atenção dos outros passageiros. A princípio, os funcionários da estação não eram muito amigáveis ​​com o cão, mas, com o passar do tempo, eles começaram a cuidar dele, trazendo petiscos ou se sentando ao seu lado para lhe fazerem companhia.

Os dias se transformaram em semanas, depois meses e anos, mas a esperança de Hachiko nunca cessou. Sua fidelidade causou grande impacto na comunidade local e logo o cãozinho solitário se tornou um ícone pela região.

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