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Todos os filmes da Pixar fazem parte do mesmo universo? Entenda essa famosa teoria!

Criada em 2013, a hipótese afirma que todas a produção do estúdio são interligadas

Pamela Malva Publicado em 04/12/2020, às 07h30 - Atualizado em 17/07/2022, às 12h00

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Imagem ilustrativa do logo da Pixar - Divulgação/Pixar
Imagem ilustrativa do logo da Pixar - Divulgação/Pixar

Incontáveis gerações foram marcadas pela criação da Pixar, o estúdio de animação da Disney, criado em 1986. Até hoje, crianças e adultos se emocionam com os filmes animados, repletos de importantes lições e histórias criativas.

Inspirado por essa empresa, dona de tantos personagens históricos, o jornalista Jon Negroni criou uma complexa teoria, em 2013. Baseada nos easter eggs e nos enredos de cada filme, a teoria diz que todos os longas da Pixar coexistem em um mesmo universo, mas em períodos diferentes da história.

Em determinado momento, o estúdio chegou a afirmar que, sim, todas as animações estão conectadas de alguma forma. Entretanto, nunca ficou claro a maneira como os filmes conversam entre si. E é sobre isso que a teoria de Jon fala.

Tudo começa com O Bom Dinossauro, de 2015. De acordo com a teoria e com a linha de tempo criada pela Pixar, os dinossauros não foram extintos pela queda de um meteoro. Eles, na verdade, morreram gradativamente e chegaram a dividir a Terra com humanos.

No entanto, como viveram por milhões de anos, os gigantes animais não deixaram tanto combustível fóssil para trás. Assim, novos tipos de origem energética tiveram de ser criados em um futuro distante. Os humanos, é claro, fizeram parte disso.

Anos mais tarde, antes mesmo que o homem fosse adicionado à equação, uma mulher em especial se tornou a chave para toda a teoria. Entre os séculos 14 e 15, a magia usada pela bruxa em Valente, de 2012, se tornou crucial para a evolução de alguns animais.

A partir da mágica feita pela bruxa — que transforma a mãe de Merida em um urso com atitudes humanizadas — os animais passam a se comportar como a raça humana. Os peixes em Procurando Nemo e os ratinhos em Ratatouille são exemplos dessa evolução.

o bom dinossauro
Crédito: Divulgação/Pixar

Segundo a teoria, tanto Dory, que sabe ler o inglês, quanto Remi são animais super desenvolvidos graças à magia da bruxa. Nesse meio tempo, o Síndrome, de Os Incríveis, cria uma tecnologia capaz de destruir super-heróis.

Na teoria de Jon, os super-humanos do longa, como a Mulher Elástica e o Senhor Incrível, foram resultado de uma experiência do Governo, feita entre os anos 1950 e 1960. Dessa forma, após a derrota do vilão do filme, a tecnologia foi comprada pela Buy n Large Corporation, a famosa BnL, que aparece em diversos longas da Pixar.

Mais ou menos entre 2100 e 2200, segundo a teoria de Jon, as máquinas — também usadas por Sindrome — ganharam tanta consciência que acarretam no universo de Carros. Nesse momento da narrativa, os humanos já procuraram refúgio no espaço — como nos é apresentado em Wall-E.

Assim, o mundo fica à mercê das máquinas. Por isso, inclusive, não vemos nenhum homem ou mulher caminhando pelas estradas nos filmes do Relâmpago McQueen. Lá no vácuo espacial, os humanos e sua vital energia foram reservados nas naves da Axiom.

Assim como as naves, o pequeno Wall-E foi criado pela BnL e fica responsável pela limpeza do planeta abandonado. Entretanto, durante as aventuras do robôzinho, ele e Eva trazem os humanos de volta para a Terra.

É nesse momento que a mudinha na bota é plantada no chão e uma grande árvore nasce em seu lugar. Árvore essa que pode ser vista em Vida de Inseto — a planta, inclusive, é um dos principais fatores do filme de 1998.

A radiação criada pela tecnologia da BnL, todavia, acaba com a vida humana na Terra de uma vez por todas e apenas os monstros — seres com um DNA diferenciado — sobrevivem. Daí a sociedade que nos é apresentada em Monstros S.A., que, no universo Pixar, acontece entre os anos de 4500 e 5000.

Os seres singulares, contudo, percebem que estão ficando sem energia e se lembram de uma das mais antigas fontes que existiam: os humanos. Eles, então, constroem portas que viajam no tempo, a fim de recuperar o choro e, mais tarde, as risadas das crianças do passado.

Segundo Jon, o elefante rosa Bing Bong, de Divertidamente, por exemplo, é um dos monstros que visitou o quarto de Riley quando ela ainda era pequena, em busca de suas risadas. A partir da memória do animal, portanto, a menina acabou criando o amigo imaginário gentil e engraçado que aparece na trama ajudando a Alegria.

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Crédito: Divulgação/Pixar

Após tantas reviravoltas, a pequena Boo, de Monstros S.A., fica obcecada por encontrar o seu gigante e peludo amigo Sully, que ela conheceu há tanto tempo. Dessa forma, ela descobre como viajar no tempo através de portas, da mesma maneira feita pelos monstros em Universidade Monstro e Monstros S.A..

Eventualmente, a menininha abusa tanto dessa capacidade que se perde na linha do tempo e passa a viver como uma velha bruxa que some através de portas. Parece familiar? Sim, de acordo com Jon, a bruxa de Valente, com quem tudo começa, nada mais é do que a pequena Boo.

Para basear essa teoria, o jornalista se utilizou de diversos easter eggs — pequenas referências — inseridas pela Pixar de propósito nos filmes. Na casa da velha bruxa, por exemplo, é possível encontrar a imagem do grande Sully esculpida em madeira.

O logo da BnL aparece diversas vezes em vários filmes do estúdio. A empresa fictícia está presente nas pilhas colocadas em Buzz em Toy Story, nas máquinas de Wall-E e na empresa de construção que despeja o Carl de sua casa dos sonhos em Up — Altas aventuras.

A famosa caminhonete da Pizza Planet, restaurante que aparece em Toy Story pela primeira vez, ainda é apresentada em diversos outros filmes do Universo Pixar. É possível ver o logo da pizzaria em Vida de Inseto, por exemplo.

Todo ano a teoria cresce mais e mais, conforme novos filmes são criados pelo estúdio. A cada longa lançado, mais traços do universo e dessa linha do tempo complexa são desenhados e apresentados ao público, que, por sua vez, acredita cada vez mais na teoria de Jon.


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