Recreio
Busca
Facebook RecreioTwitter RecreioInstagram Recreio
Entretenimento / Ciência

Golias Birdeater, conheça a maior aranha do mundo

O impressionante animal pertence a fauna sul-americana, sendo encontrado na Amazônia, Guiana e Suriname com facilidade

Wallacy Ferrari Publicado em 15/09/2020, às 16h49 - Atualizado às 16h49

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
A grande aranha - Divulgação
A grande aranha - Divulgação

Conhecido popularmente como um dos medos mais comuns do ser humano, a fobia de aranhas chega a ter um nome específico; a aracnofobia se dá pelo receio de penetrações ou picadas de aracnídeos. Uma espécie, no entanto, poderia ser facilmente considerada a mais medonha para os aracnofóbicos.

Comumente encontrada no norte da floresta amazônica brasileira, em Guiana e no Suriname, a Theraphosa blondi é conhecida como a maior aranha do mundo em quesito de massa corporal. Apelidada como ‘aranha-golias-comedora-de-pássaros’, sua capacidade predatória impressiona por fazer jus ao apelido.

Com a possibilidade de devorar aves, é relatado historicamente que a espécie pode comer com facilidade répteis, anfíbios e até mesmo pequenos roedores. Apesar disso, a mesma prefere caminhar pelo chão, se alimentando de insetos, minhocas e rãs, visto que o trabalho é mais fácil. Um fator curioso, no entanto, é que ela pode comer um ninho inteiro no chão, comendo todos os passarinhos.

Medidas medonhas

Normalmente, a Theraphosa blondi tem a altura média de 28cm, mas pode atingir ainda mais. Pesam, no auge de seu desenvolvimento, cerca de 200 gramas — comparado a um filhote pequeno de cachorro. Sua locomoção é lenta, porém a força da cobra impressiona, podendo subir em superfícies com facilidade.

Seu peso e tamanho ocasiona em uma situação extremamente específica para a espécie; ela é a única aranha do mundo que faz barulho ao caminhar, sendo percebida em encontros de pesquisadores. Piotr Naskrecki, um entomologista e fotógrafo do Museu de Zoologia Comparativa da Universidade de Harvard, chegou a relatar em seu blog como era o barulho.

Quando encontrou o animal na América do Sul, em 2014, conseguiu tomar a distância necessária devido aos barulhos de suas juntas, relatadas como “garras duras que produzem um som muito peculiar, como estalos, não muito diferente de cascos de um cavalo batendo no chão”.

++Leia a matéria completa no site da Aventuras na História, parceiro da Recreio Online