O grande tirano do primeiro filme da heroína da DC Comics também existiu na vida real — e era tão mau quanto o personagem. Descubra!
Daniela Bazi Publicado em 15/12/2020, às 20h24 - Atualizado às 20h26
Após inúmeros adiamentos causados pela pandemia, Mulher-Maravilha 1984 finalmente realizará sua tão aguardada estreia nos cinemas em 24 de dezembro. A mais nova trama contará a história de Diana Prince durante os anos 80, contendo novos vilões, como o empresário Max Lord e a sua reconhecida arqui-inimiga Mulher-Leopardo.
O filme deverá seguir a mesma ideia da primeira produção, em que contou com a inspiração de alguns fatos e figuras reais da época para a criação e ambientação da história. Um exemplo claro — e que quase ninguém sabia — é o do General Ludendorff, interpretado por Danny Huston em Mulher-Maravilha no ano de 2017, e que também existiu na vida real.
No primeiro longa dirigido por Patty Jenkins, o personagem é um dos grandes vilões da trama onde, durante a Primeira Guerra Mundial, buscava a vitória da Alemanha na batalha através de armas biológicas criadas altamente letais criados por sua equipe de cientistas liderado por Maru, a Doutora Veneno, interpretada pela atriz Elena Anaya.
O verdadeiro General Ludendorff
Enquanto isso, na vida real, Erich Ludendorff foi um estrategista militar de extrema importância para o Império Alemão também na Primeira Guerra, que ajudou a espalhar a ideologia nazista após o fim do terrível conflito. Ele foi o responsável por levar o exército a duas vitórias importantes durante a batalha e, por causa de seu trabalho, acabou recebendo o influente título de Chefe do Estado-Maior Alemão, em 1916.
Assim como no filme, Ludendorff também foi responsável por horríveis crueldades, realizando-as em união com outro homem que recebeu o mesmo título, Paul von Hindenburg. Com o passar do tempo, a Alemanha passou a perder inúmeras disputas durante a guerra, onde o general resistiu até o último minuto até que se viu sem grandes opções e deixou o cargo.
Após o fim da guerra, ele foi exilado na Suécia, onde nunca aceitou a sua vergonhosa derrota e passou a apoiar a mais nova ideologia que pregava a superioridade alemã no qual acreditava: o nazismo. Muitos de seus pensamentos, inclusive, acabaram servindo de inspiração para o Partido Nazista durante a sua fundação.
Apesar de apoiar fortemente a ideologia e ter participado da fracassada tentativa de golpe de estado feita em 1923 por Adolf Hitler, Ludendorff não se dava nada bem com o Füher. Erich até tentou se eleger presidente em 1925, como membro do Parlamento Alemão após ser eleito pelo partido do ditador, mas não deu certo.
Até os seus últimos dias, o ex-militar permaneceu em inúmeras desavenças com o outro tirano. Erich Ludendorff acabou morrendo no ano de 1937, na Alemanha, decorrente de um câncer no fígado. Ele tinha 72 anos.
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