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Corpo Humano / Alimentação

Como montar uma alimentação saudável para crianças em 5 dicas

A nutricionista Renata Branco revelou algumas dicas importantes para inserir alimentos saudáveis na dieta dos pequenos de forma criativa. Confira!

Redação Publicado em 05/08/2021, às 15h13 - Atualizado às 15h15

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Nutricionista Renata Branco - Divulgação
Nutricionista Renata Branco - Divulgação

A nutricionista Renata Branco chama a atenção para a importância de tentar trazer uma alimentação saudável para o cardápio das crianças. A profissional da dicas importantes sobre o assunto é ainda como inserir alimentos na dieta dos pequenos de forma criativa. Confira!

1. A alimentação saudável na infância é o que vai determinar um envelhecimento saudável. Sabemos que na gestação a criança já tem contato com a alimentação da mãe, e essa memória pode ser levada para criança para o resto de sua vida, podendo a criança ter ou não hábitos saudáveis, tendência à obesidade e doenças crônicas. A rejeição da criança a alimentos é normal. A fase mais comum é nos 2 anos e na fase pré escolar.

O processamento sensorial é o responsável por organizar o significado das sensações, seja um toque, um sabor ou um cheiro maravilhoso de um prato. quando a criança rejeitar algum alimento não desista de apresentá-lo novamente, tente mudar a textura, a forma de preparo do alimento ou um temperinho diferente. Não deixe essa seletividade da criança se tornar um problema a melhor solução é ter calma, não demonstrar nervosismo e caprichar da introdução alimentar pois é que ela vai levar na memória para o resto da vida dela

1. A alimentação saudável na infância e na adolescência é determinante para o desenvolvimento saudável de uma criança; ela pode ter influência em seu futuro intelectual e físico devido ao papel que os nutrientes representam nas habilidades cerebrais.É importantíssimo para a prevenção de doenças, tais como a anemia por deficiência de ferro, obesidade, e cárie dental, e prevenção de doenças crônicas como doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, osteoporose e outras.

Uma alimentação saudável não significa uma alimentação cara ou de difícil acesso. Fazem parte de uma alimentação de verdade, a maioria dos alimentos “in natura” sem ser industrializados, tais como: feijão, arroz, milho, trigo, frutas, legumes e verduras, sementes e castanhas, onde devem ser consumidos em porções adequadas todos os dias para garantir os nutrientes essenciais ao organismo. Sempre visando descascar mais e desembalar menos.

Calorias vazias só irão trazer problemas à saúde e não irá determinar o crescimento saudável de seu filho por isso a qualidade é mais importante que a quantidade. As crianças além de macronutrientes como proteínas e carboidratos ela precisa das vitaminas e minerais para seu desenvolvimento. Por isso, se seu filho não quiser comer não troque por um lanche (pães, biscoitos, bolos, massas, embutidos), espere um outro momento e ofereça um outra refeição saudável.

3. Para o crescimento e desenvolvimento das crianças e quanto mais variedade nutrientes melhor. Entre os nutrientes mais importantes  estão os carboidratos, proteínas, vitaminas A e C, ferro, zinco e cálcio, fibras e gorduras boas.Não pode faltar o arroz com feijão, tubérculos como batata doce, aipim, inhame, frutas como abacate, banana, laranja, maçã, frutas vermelhas; legumes e verduras como: cenoura, chuchu, abóbora, berinjela, couve, brócolis, oleaginosas, carne, frango, peixe e ovos e gorduras boas como azeite.  Sempre variando o cardápio e utilizando temperos naturais como alecrim, salvia, cheiro verde, salsa, curcuma, orégano.

4.  Existem várias receitas atrativas e práticas que podem ser feitas. Usar os alimentos para fazer desenhos como flores, carinhas..., se um tipo de preparação não agradar não é porque ele não gosta daquele alimento, pode ser simplesmente a textura daquele alimento. Lembrando nunca desista de oferecer os alimentos a seu filho e não alimente o vendo televisão ou tablete pois a comida será empurrada e ele não aprenderá a se alimentar de forma saudável. Paciência nessa fase é o principal. De a colher ou o garfinho para ele ter o prazer de se alimentar sozinho e sempre mostre os alimentos a ele.  Faça que a refeição seja um momento agradável para ele.

5. Se o seu filho recusar algum alimento, não force ou ameace ou até mesmo utilize recompensas. Devemos sempre ter criatividade nos pratos e persistência. Mesmo a criança recusando aquele alimento não deixa de colocar no prato dele. Muitas mães gostam de fazer misturinhas escondendo os legumes e verduras, não tem problema fazer isso! Mas não deixe de sempre apresentar aquele alimento ao seu filho;  fazer com que ele participe da elaboração dos pratos, leva o ao hortifruti ou supermercado, assim irá despertar a curiosidade, será um momento descontraído entre família, onde os pais poderão explicar ao filhos a importância de cada alimentos de uma forma que a criança nunca associe a alimentação  a algo negativo.

Sempre que possível ofereça a fruta e não o suco para a criança ter mais contato com o alimento e ingerir as fibras daquela fruta. Nos dois primeiros anos de vida alimentos não saudáveis como açúcar, alimentos  industrializados não devem ser oferecidos, pois reduzem o apetite e competem com alimentos mais nutritivos, além de determinar o paladar dos filhos muitas das vezes até a idade adulta, já que os alimentos industrializados recebem aditivos para ressaltar o sabor gerando sensações que não estão presentes no alimentos naturais, e quando a criança vai comer um legume diz que não tem gosto ou faz cara feia. Esses aditivos podem deixar a criança hiperativa e levar à obesidade.

E o mais importante disso tudo é a criança ter o exemplo dentro de casa pois a criança é o reflexo do que ela vê em casa. Não adianta os pais fazerem uma comida saudável para seu filho e comer comidas industrializadas, biscoitos, doces, não comer frutas, verduras e legumes.