Descubra a resposta por trás desta famosa crença popular conhecida no mundo inteiro
Letícia Yazbek Publicado em 08/07/2021, às 14h00 - Atualizado às 16h53
Todo mundo já ouviu dizer que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. No entanto, essa crença não é verdadeira. As chances são pequenas, pois as opções de lugares para um raio cair são enormes, mas nada impede que isso aconteça.
Um raio pode atingir duas vezes o mesmo local principalmente em áreas que facilitam a conexão do solo com a nuvem, onde cargas elétricas se acumulam, como extremidades de objetos condutores de eletricidade. Assim, para-raios, topos de prédios e árvores grandes e isoladas são mais propensos a receberem descargas elétricas.
Outro exemplo são monumentos que ficam em locais altos. O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, é atingido todos os anos por cerca de seis raios, de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Já o edifício Empire State Building, em Nova York, nos Estados Unidos, recebe 25 raios todos os anos - ele já chegou a ser atingido por oito raios em oito minutos!
A chance de uma pessoa ser atingida por um raio é bem pequena: menor do que um para um milhão. Mas em grandes áreas descampadas, como praias, parques e campos de futebol, a probabilidade é de um para mil. Isso acontece porque, nesses casos, nosso corpo funciona como um para-raio.
Por isso, se perceber que uma tempestade se aproxima, evite ambientes abertos e procure abrigo. Se você estiver em uma área aberta sem abrigo próximo e sentir os pelos arrepiados - sinal da proximidade de um raio - o melhor é se ajoelhar e curvar o corpo para frente, com a cabeça entre os joelhos.
Procure manter distância de árvores, cercas de arame e objetos metáicos. Se estiver na rua, o ideal é procurar abrigo em carros, ônibus e outros veículos metálicos, casas, prédios, abrigos subterrâneos ou grandes construções com estruturas metálicas.
