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Natureza / Natureza

Fenômenos e paisagens que parecem ser de outro mundo

Da aurora boreal ao pôr do sol verde: conheça alguns fenômenos e paisagens que, de tão incríveis, nem parecem pertencer a esse planeta

Bruna Cardoso Publicado em 24/09/2021, às 15h21 - Atualizado às 15h24

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Aurora boreal no Polo Norte - Pixabay
Aurora boreal no Polo Norte - Pixabay

Show no céu

As auroras são típicas das regiões polares – no norte ocorre a aurora boreal e, no sul, a austral. Elas acontecem durante a noite ou no fim de tarde, entre 400 e 800 quilômetros de altitude.

Funcionam assim: partículas elétricas do Sol são atraídas pelo campo magnético da Terra; quando alcançam a atmosfera, misturam-se com o oxigênio e o nitrogênio do ar, criando luzes em tons de vermelho, laranja, azul, verde e amarelo.

Perto do Sol

Sabia que o pôr do sol pode ser verde? O brilho é visível por pouco tempo! Tudo por causa da refração (mudança de direção) da luz na atmosfera. A densidade do ar faz com que a luz solar siga caminhos curvos (na direção da curvatura da Terra); as maiores frequências de luz (verde e azul) se curvam mais do que as menores; aí, quando há uma mudança brusca na temperatura, o verde é reforçado e aparece rapidamente!

Redondinhas

moeraki
Crédito: Wikimedia Commons

Na cidade de Moeraki (Nova Zelândia), praia de Koekohe, estão as Boulders de Moeraki, grandes rochas esféricas (perfeitamente redondas), que ficam espalhadas pela areia. Cada uma delas pesa toneladas e tem até 2 metros de altura. Os cientistas acreditam que essas rochas se formaram há 65 milhões de anos, a partir de sedimentos. Foram ficando maiores ao longo dos séculos, ao mesmo tempo em que se moldaram com a ajuda de ondas, vento e chuva.

Estranha nas alturas

nuvem
Crédito: Pixabay

Já ouviu falar da nuvem lenticular? Fenômeno raro, é visto em grandes altitudes: a nuvem ganha formato similar ao de uma lente. A formação acontece quando ar úmido flui sobre montanhas, dando origem a ondas estacionárias (ondulações de um fluxo de ar na atmosfera em uma posição constante) do lado oposto à direção do vento. Aí, se a temperatura no topo da onda cair abaixo do ponto de orvalho (entre 13 e 16 graus Celsius), o vapor de água suspenso fica líquido e surge a nuvem lenticular.

Superencontro

Quando o mar invade o rio, como uma grande onda que se choca contra a corrente de água doce, surge a pororoca (palavra de origem tupi que quer dizer estrondo). Ela pode atingir até 4 metros de altura e durar até 1,5 hora. No Brasil, a pororoca é comum no Rio Amazonas (chega a 800 quilômetros), nos meses de fevereiro e março, quando a maré do Oceano Atlântico invade o rio no sentido contrário ao do fluxo da água. Mas esse tipo de onda também acontece na foz dos rios Sena (França) e Ganges (Índia).

Monumento natural

gigantes
Crédito: Pixabay

A Calçada dos Gigantes, ao norte da vila Bushmills (Irlanda do Norte), é um conjunto de mais ou menos 40 mil colunas com até 12 metros de altura – todas feitas de basalto e encaixadas de um jeito que parecem formar uma enorme calçada de pedras gigantescas (daí o nome!). Elas até parecem artificiais, mas foram esculpidas naturalmente depois de uma erupção vulcânica ocorrida há cerca de 60 milhões de anos. Com o tempo, a lava esfriou, endureceu e formou a paisagem.