Nosso folclore é rico em personagens com histórias bem curiosas; conheça os principais!
Folclore é o conjunto de mitos, lendas, ditados e costumes de um país. Ele é passado de geração em geração: os filhos aprendem com os pais, que receberam as informações dos próprios pais e assim por diante. O folclore aparece de muitas formas e em todas as regiões do mundo — cada país tem elementos únicos, que formam essa tradição.
Pensando nisso, em comemoração ao Dia do Folclore, comemorado nesta terça-feira, 22, a RECREIO reuniu 8 criaturas que protagonizam as histórias que rondam as conversas das terras tupiniquins há anos. Confira a lista a seguir!
Ele adora aprontar! Entra nas casas, apaga a chama dos fogões e faz as pessoas se perderem nas estradas. Pulando em apenas uma perna, teria poderes vindos de um gorro vermelho — como ficar invisível e soltar um assobio que parece vir de lugar nenhum!
Há quem diga que, pelos campos e matas brasileiros, existe uma cobra de fogo. É Boitatá, que se transforma em um pedaço de madeira em brasa para queimar quem tenta incendiar as florestas. Ela seria a única sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a Terra.
Morador dos rios, pode se transformar em um homem bonito, sempre de terno branco e chapéu (para esconder o orifício que possui no alto da cabeça, típico dos botos). É um conquistador de moças bonitas! Mas o romance dura pouco: antes do amanhecer, o rapaz desaparece sem deixar pistas.
É o mais conhecido dos bichos-papões. Tem cabeça de jacaré e surge durante a noite para levar embora crianças mal-educadas. Dizem que ela dorme apenas uma noite a cada sete anos e, quando fica brava, solta um grito que pode ser ouvido de muito longe!
O pior pesadelo dos caçadores e de quem tenta derrubar e queimar as árvores é encontrar com esse ser! Ele se parece com um jovem índio, tem cabelo de fogo, olhos brilhantes, orelhas enormes, dentes azuis e pés virados para trás — que ajudam a despistar os caçadores que tentam seguir as pegadas do Curupira.
Com pele morena, olhos castanhos e cabelos longos, é uma versão brasileira da sereia. Meio mulher e meio peixe, produz um canto que faz os homens a seguirem até o fundo dos rios.
Quem precisa de cabeça quando se tem uma chama no lugar dela? É o caso desse ser do nosso folclore: um animal grande e com ferraduras de metal. É possível ouvir de longe o galope e os longos relinchos ou soluços da Mula-Sem-Cabeça. Se você achar que viu uma, deite de bruços e esconda unhas e dentes — o ser é atraído pelo brilho dessas partes do corpo.
Esse morador das florestas (nos estados o Amazonas, Acre e Pará) tem pelos negros, garras afiadas e boca na altura do estômago. A parte mais assustadora está no cardápio dessa criatura, que se alimenta da cabeça das pessoas. Para atrai-las, emite gritos: se alguém responder, vai ao encontro do desavisado!